Como o uso intenso de telas impacta saúde e produtividade dos trabalhadores
Quando falamos de ergonomia, você logo pensa em postura, já arqueia os ombros e ergue a coluna? Saiba que o conceito vai muito além: ele também se aplica ao mundo digital, ajudando a lidar com o uso intenso de telas no trabalho sem prejudicar corpo e mente. Atualmente, a rotina de profissionais de diversos setores envolve contato prolongado com computadores, tablets e smartphones, e os sintomas são claros, mas muitas vezes confundidos com outros possíveis diagnósticos: dores nas costas, pescoço e ombros, fadiga ocular, dores de cabeça, insônia e sensação constante de cansaço.
Segundo estudo do Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da Fundação Getulio Vargas (FGVSaúde), divulgado pela ABQV em 2020, mais de 50% dos profissionais relataram esses problemas com frequência, evidenciando o impacto do uso contínuo de telas na saúde física e emocional.
Nesse contexto, a ergonomia digital vai além da prevenção de dores musculoesqueléticas. O estudo também identificou sintomas emocionais, como ansiedade, sensação de pressão constante e dificuldade de concentração, mostrando que os problemas físicos e psicológicos andam lado a lado.
Com a crescente digitalização do trabalho, esses impactos se tornam permanentes, exigindo atenção tanto do trabalhador quanto das empresas. É nesse contexto que a NR-17, atualizada em 2022, ganha relevância.
A norma brasileira reconhece a ergonomia digital como parte das obrigações das empresas, determinando medidas para proteger trabalhadores que utilizam intensivamente equipamentos informatizados.
Entre as diretrizes estão pausas obrigatórias, fornecimento de mobiliário e equipamentos adequados, monitoramento da saúde e treinamentos sobre postura e pausas ativas. Ao seguir essas recomendações, as organizações reduzem afastamentos, previnem doenças ocupacionais e fortalecem o bem-estar de suas equipes.
Investimento em produtividade e saúde organizacional
Investir em ergonomia digital é uma questão de cumprimento legal e também uma estratégia de produtividade e saúde organizacional. Empresas que adotam medidas preventivas, como ajustes de iluminação, distância correta da tela, cadeiras e suportes adequados, observam menor fadiga, maior engajamento e redução de erros.
O SESI Vida, por meio do Centro de Inovação em Ergonomia, oferece soluções completas para atender a essa demanda. Com tecnologias avançadas, como softwares de captação de movimento, eletromiografia wireless, simulações virtuais e realidade virtual, o SESI avalia e melhora as condições ergonômicas de cada ambiente.
Além disso, o Programa de Gestão em Ergonomia garante acompanhamento contínuo, treinamentos, adaptação de postos e orientação sobre pausas e exercícios preventivos, ajudando empresas a reduzir afastamentos, aumentar produtividade e proteger a saúde dos colaboradores.
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por SESI