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Planejamento do solo é decisivo para garantir produtividade e sustentabilidade na próxima safra

Redação23 de outubro de 20256min0
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Especialista alerta que diagnóstico completo e correção em profundidade são etapas essenciais para que o produtor maximize o potencial das lavouras e reduza riscos de perdas

O sucesso da próxima safra começa muito antes da semeadura. É no período pós-colheita que o produtor tem a oportunidade de avaliar, corrigir e preparar o solo para alcançar maiores níveis de produtividade. O diagnóstico detalhado – incluindo análises química, física e biológica – e o uso de tecnologias corretivas sustentáveis são estratégias fundamentais para construir um perfil de solo mais fértil, equilibrado e resiliente, capaz de enfrentar as variações climáticas e garantir o retorno sobre os investimentos.

Para o especialista em manejo de solo e gerente de Pesquisa e Desenvolvimento de Mercado da Agronelli Soluções, Maurício Komori, o primeiro passo é compreender o solo como a base de todo o sistema produtivo. “O solo é o alicerce da lavoura. Sem um diagnóstico adequado, o produtor corre o risco de investir em sementes e fertilizantes de alta tecnologia, mas não colher o resultado esperado”, afirma.

O diagnóstico deve ir além da tradicional análise química. Segundo o especialista, é essencial avaliar também as condições físicas – como compactação e infiltração – e biológicas, que revelam a presença de microrganismos benéficos e o equilíbrio da microbiota do solo. “Hoje já existem ferramentas capazes de medir a saúde biológica do solo, e esse é um avanço importante para uma agricultura mais sustentável e eficiente”, reforça Komori.

Com as informações em mãos, o produtor pode planejar um manejo corretivo assertivo, adaptado às condições da propriedade. “Não existe receita de bolo. Cada área tem sua realidade e precisa de uma recomendação específica. A construção do perfil de solo deve considerar não apenas a camada superficial, mas também as camadas mais profundas, até um metro, para que as raízes tenham acesso à água e nutrientes mesmo em períodos de estresse hídrico”, explica.

Entre as práticas recomendadas, Komori destaca o uso de tecnologias inovadoras como o Agrosilício — um silicato de cálcio e magnésio que, além de corrigir o pH e fornecer nutrientes, disponibiliza silício para as plantas, aumentando sua resistência a pragas, doenças e seca. “O silício funciona como uma vacina natural: fortalece a planta, melhora sua eficiência no uso da água e ainda contribui para reduzir a pegada de carbono, já que sua reação no solo não emite CO₂”, destaca.

O especialista destaca que o planejamento deve considerar todo o sistema produtivo, e não apenas uma cultura isolada. “O produtor precisa enxergar a propriedade de forma integrada, dando atenção à segunda safra, seja de milho, trigo ou sorgo, com o mesmo cuidado dedicado à soja. O resultado financeiro vem justamente dessa visão: colher bem uma segunda safra mais resistente à seca e com maior produtividade. O uso de plantas de cobertura, da palhada e a manutenção da matéria orgânica fortalecem o solo, devolvem vitalidade e garantem rentabilidade sustentável a longo prazo”, ressalta.

Para Komori, investir tempo e recursos no manejo do solo é garantir o sucesso de toda a safra. “A produtividade começa debaixo da terra. Quando o solo é bem cuidado, todo o sistema responde melhor – da germinação ao enchimento de grãos, da sanidade ao potencial produtivo”, conclui.

Sobre o Grupo Agronelli

O Grupo Agronelli é um conglomerado de empresas brasileiras com atuação diversificada e forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor agrícola e agroindustrial. Fundado com a missão de transformar o mundo ao seu redor, por meio de práticas responsáveis e soluções eficientes, o grupo se destaca por seu impacto positivo na produtividade e na sustentabilidade do setor. Com empresas especializadas que oferecem desde tecnologias de manejo ambiental até soluções em insumos agrícolas e consultoria técnica, o Grupo Agronelli consolida-se como um parceiro estratégico para o desenvolvimento econômico e social das regiões onde atua. Engloba as empresas: Agronelli Soluções, que desenvolve e fornece condicionadores, corretivos e fertilizantes de solo; Porto Real, fábrica de bebidas; Nobre voltada à captação, envase e comercialização de água mineral; Neltech, consultoria agronômica que atua com tecnologias agrícolas, projetos de reflorestamento e conservação ambiental; e Agronelli Fazendas, um complexo com nove fazendas destinadas à pecuária de leite e de corte, agricultura e desenvolvimento de soluções sustentáveis no campo. Além disso, o Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social atua no desenvolvimento e execução de projetos voltados à educação e ao desenvolvimento socioambiental.

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