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MG decreta situação de emergência devido a incêndios florestais

Redação24 de outubro de 20258min0
Queimadas deixam 11 mil sem energia
A decisão foi publicada nesta sexta-feira (24/10), mas está em vigor desde 1º de julho, com prazo de 180 dias

O governo de Minas decretou situação de emergência devido à ocorrência de incêndios florestais em áreas não protegidas. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (24/10), no Diário Oficial do Estado sob justificativa de que as ocorrências afetaram a qualidade do ar.

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Conforme o decreto, assinado pelo vice-governador Mateus Simões, a situação de emergência está em vigor desde 1º de julho, e é válida por 180 dias desde a data inicial.

A resolução do governo afirmou que as condições climáticas do estado, marcadas por baixa umidade e aumento das temperaturas, intensificaram os incêndios em vegetação em diversas regiões, especialmente nos meses de julho, agosto e setembro deste ano.

O fogo, têm causado danos humanos, ambientais e materiais, bem como significativos impactos na infraestrutura de distribuição de energia, ocasionando interrupções no seu fornecimento e gerando prejuízos econômicos. O decreto de emergência é favorável ao parecer da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil.

Com a declaração, as autoridades competentes ficam autorizadas a adotar as medidas necessárias à prevenção ou ao combate a incêndios florestais em áreas não protegidas e à manutenção dos serviços públicos nas áreas atingidas por esses incêndios.

Estabelece ainda que órgãos e as entidades do Poder Executivo estadual promoverão a publicidade das ações necessárias à conscientização e à informação da população quanto ao uso de fogo e ao risco de incêndios florestais.

Chamas em MG

Minas Gerais já registrou 22.023 incêndios em vegetação até o momento, segundo dados do Corpo de Bombeiros (CBMMG). Só em setembro, foram 4.981, média de 166 ocorrências por dia, evidenciando a intensidade do período crítico para queimadas no estado.

Neste mês de outubro, até esta sexta-feira (24/10), já foram registrados 2.583 casos, o que equivale a cerca de 107 casos diários. Em relação ao ano passado, houve aumento de aproximadamente 26,12%, quando o mês fechou em 2048 registros.

O período de julho a setembro concentra quase metade do total anual de incêndios. Em 2024, o pico ocorreu em setembro, com 6.772 registros. Neste ano, o pico veio em agosto, com 5.294 registros, e em setembro, 4.725 focos, média de 157 incêndios por dia, sugerindo menor intensidade da seca e possível mudança no padrão sazonal.

Em 2024, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) enfrentou um ano recorde de incêndios, com mais de 29 mil registros de focos de queimadas em vegetação, no contexto das mudanças climáticas.

Relembre casos recentes

Em 9 de outubro, o Corpo de Bombeiros montou uma arrojada força-tarefa, juntamente com grupos de brigadistas, o uso de aeronaves e até o monitoramento por drone, na tentativa de controlar um incêndio de grande proporção que consumiu a vegetação do Parque Estadual da Lapa Grande (PELG), em Montes Claros, no Norte de Minas. No mesmo mês, foram registrados diferentes focos dentro da área de preservação, que abrange uma extensão total de 15.362,19 hectares, gerida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Um prédio abandonado no Bairro Engenho Nogueira, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, também foi consumido pelo fogo, que se alastrou até a mata do bairro vizinho, Ouro Preto. O fogo começou no alto de um dos prédios e a madeira incendiada veio caindo para outras partes da edificação e para a vegetação no entorno.

Também foram registrados momentos de tensão por pacientes e profissionais do Hospital da Baleia, devido às chamas que consumiram a mata de mesmo nome, na Serra do Curral, na Região Leste da capital mineira. Isso porque a fumaça afetou a unidade hospitalar e provocou a transferência de pessoas internadas e o adiamento de consultas e exames. Os atendimentos que estavam marcados para o prédio Antônio Mourão Guimarães foram remanejados para o prédio Maria Ambrosina.

Estado de Minas ainda acompanhou o incêndio de grandes proporções que atingiu a Serra de São José, no Campo das Vertentes, por cinco dias consecutivos, no início deste mês. As chamas na Serra se propagaram rapidamente e exigiram reforços de pelo menos quatro municípios próximos, que abrangem a Área de Proteção Ambiental. O fogo atingiu principalmente as regiões conhecidas como Mangue, Trilha do Carteiro e Solar da Serra. Por causa do tempo seco e dos ventos fortes, o fogo se alastrou rapidamente.

Dicas preventivas

– Evite atitudes que possam causar incêndios

Ao fazer a limpeza de lotes ou terrenos vagos, opte sempre pela capina ou roçamento. Nunca utilize o fogo, pois se ele fugir ao controle e atingir uma área com vegetação, pode se tornar um grande incêndio. Ao dirigir em rodovias, não jogue pontas de cigarro para fora de veículos. Ao deixar locais de camping, certifique-se de que as fogueiras foram totalmente apagadas. Se possível, aplique uma boa quantidade de água ou terra/areia.

– Denuncie

190: Polícia Militar – 193: Corpo de Bombeiros Militar – 181: Disque Denúncia Unificado

– Em caso de incêndio em vegetação, ligue para o Corpo de Bombeiros Militar pelo telefone 193. O rápido acionamento garante a mobilização das equipes para o combate ao incêndio e minimiza os prejuízos causados ao meio ambiente.

Fonte: Estado de Minas

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