AVC: saiba o que fazer nos primeiros minutos e como reduzir o risco
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das emergências médicas mais graves e frequentes no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 12 milhões de pessoas sofrem um AVC todos os anos. No Brasil, a doença é responsável por mais de 100 mil mortes anuais e continua sendo a principal causa de incapacitação em adultos.
Conhecido popularmente como derrame, o AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido — seja por um entupimento (AVC isquêmico) ou por sangramento (AVC hemorrágico). Em ambos os casos, o tempo é o fator decisivo para o sucesso do tratamento.
AVC: sinais de alerta exigem ação imediata
Fraqueza repentina em um lado do corpo, dificuldade para falar ou entender a fala, boca torta, perda de equilíbrio e dor de cabeça súbita e intensa são sintomas que exigem atenção imediata. Especialistas reforçam que, diante de qualquer um desses sinais, mesmo em caso de dúvida, é essencial buscar socorro urgente. Quanto mais rápido o atendimento, maiores as chances de recuperação e menores os riscos de sequelas.
A tomografia de crânio é o exame inicial mais importante, pois orienta o tratamento conforme o tipo de AVC. Em casos isquêmicos, terapias como a trombólise intravenosa e a trombectomia mecânica podem restabelecer o fluxo sanguíneo cerebral com alta eficácia — desde que realizadas dentro da janela ideal de tempo. A informação foi dada pelo neurocirurgião Cesar Cimonari de Almeida à “CNN Brasil”.
Prevenir é a melhor estratégia
Apesar dos avanços na medicina, o AVC ainda é amplamente prevenível. Hipertensão, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo e estresse estão entre os principais fatores de risco. Manter hábitos saudáveis, realizar check-ups regulares e controlar doenças crônicas são medidas simples, mas fundamentais para reduzir o risco de um episódio — e de sua recorrência.
Fonte: ICL Notícias








