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Ação contra câncer de pele completa 11 anos, mas metade dos brasileiros nunca foi ao dermatologista

Redação15 de dezembro de 20254min0
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Especialistas alertam para o impacto da exposição solar diária e reforçam que diagnóstico precoce evita cirurgias agressivas e salva vidas

Campanha nacional de prevenção ao câncer de pele promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o Dezembro Laranja completa 11 anos reforçando um alerta que ainda passa despercebido pela maioria da população: mais da metade dos brasileiros nunca consultou um dermatologista. O dado, de estudo da divisão de Beleza Dermatológica da L’Oréal Brasil em parceria com a SBD, revela que 54% dos brasileiros nunca passaram por uma consulta com um profissional da área.

A falta de acompanhamento médico especializado preocupa porque o câncer de pele segue como um dos tipos mais frequentes no país, e diagnóstico precoce é decisivo para evitar complicações. A dermatologista da Rede Mater Dei, Natália Sobreira, explica que essa baixa procura é reflexo do acesso restrito ao especialista em algumas regiões, da pouca informação sobre prevenção e da falsa ideia de que só se deve procurar ajuda quando há alterações visíveis na pele. “A consulta dermatológica deveria fazer parte do checkup anual”, afirma.

A especialista também chama atenção para um fator de risco frequentemente subestimado: a exposição solar do dia a dia. Segundo ela, o sol da caminhada até o trabalho, no trajeto de carro ou durante atividades físicas ao ar livre causa danos cumulativos, que ao longo do tempo favorecem o envelhecimento precoce e aumentam o risco de câncer de pele. Os principais tipos são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma – este último, mais agressivo, mas com mais de 90% de chance de cura quando identificado cedo.

O cirurgião oncológico da Rede Mater Dei, Milhem Kansaon, reforça que a detecção tardia transforma procedimentos simples em cirurgias extensas e complexas. Em estágios iniciais, o melanoma pode ser removido rapidamente, com anestesia local e sem internação.

Mas, quando avança, pode exigir retirada de músculos, cartilagens, porções ósseas e reconstruções delicadas. “Detectar o melanoma cedo significa cirurgias menores, melhor cicatrização, menos impacto estético e funcional e maior chance de cura definitiva”, explica.

Entre os avanços recentes, ele destaca a cirurgia de Mohs, que remove o tumor em camadas preservando o máximo de tecido saudável, além de reconstruções com tecnologia 3D. Os médicos reforçam ainda que o uso diário de protetor solar, roupas com proteção UV e a observação da regra do ABCDE para pintas suspeitas são medidas essenciais para prevenir e identificar alterações.

Fonte: Hoje em Dia

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