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Pimentel culpa folha de inativos por déficit no estado

Redação3 de julho de 20184min0
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O petista também falou sobre atrasos na escala de pagamento e criticou os adversários pelas 'escolhas'

O governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT) creditou, na manhã desta terça-feira (3), o rombo nas contas do estado à folha de pagamento dos aposentados do estado e defendeu uma reforma previdenciária como forma de voltar a ter as contas em dia. Ao entregar ônibus escolares em Sete Lagoas, o petista chamou de demagogia a proposta dos pré-candidatos ao governo de cortar cargos comissionados como forma de melhorar as finanças.

Pimentel disse que a folha dos aposentados custou R$ 21 bilhões no ano passado, enquanto o estado arrecadou cerca de R$ 5 bilhões.

De acordo com o petista, o orçamento fiscal é superavitário. “O deficit do estado é a folha de inativos, que não foi corrigida nos últimos 40 ou 50 anos. Não foi criado um mecanismo para financiar esse rombo”, disse.

Pimentel sugeriu a criação de um fundo para financiar a Previdência. O petista defendeu o que chamou de uma constituinte previdenciária para solucionar o rombo nas contas públicas. “Essa fórmula tem que ser feita, tem que ter humildade e conversar com as pessoas, fazer uma espécie de constituinte previdenciária e discutir o que fazer para financiar o rombo da Previdência sem usar os impostos”, disse.

Atrasos nas contas

O petista falou dos atrasos no pagamento dos funcionários públicos e disse ter e fazer escolhas para governar. “Não tenho como (cumprir a escala) porque não tenho dinheiro no dia de pagar, então a gente atrasa um pouco o cronograma”, disse.

Pimentel disse ainda que não faz o repasse do transporte escolar em dia porque senão faltaria verba para gasolina nos carros da polícia militar. “Esse tipo de escolha tem sido o dia a dia do governo nos últimos três anos e meio”.

Segundo Pimentel, os governos dos últimos 12 anos tinham dinheiro e “sobrou” para fazer obras como a Cidade Administrativa, centro de convenções e aeroporto. “Será que não teria de pegar esse dinheiro de obras luxuosas para compor esse fundo (da Previdência)?”, questionou.

O petista afirmou ter se recusado a tirar direitos dos aposentados e vender estatais para se enquadrar no ajuste fiscal proposto pelo presidente Michel Temer (MDB). Para o petista, a Previdência deve ser financiada com outro recurso, que não os impostos, pois estes devem retornar à sociedade, e aproveitou para criticar os adversários na sucessão.

“Esse ano de eleição vai aparecer muita gente alegando coisas equivocadas, dizendo que é fácil fazer ajuste, é só cortar custeio, isso ou aquilo. Ouço muito pré-candidato dizendo que tem que cortar cargos em comissão, que tem aparelhamento”, disse. Pimentel afirmou que os cargos em comissão custam R$ 17 milhões de uma folha total de R$ 2,4 bilhões e chamou a proposta de demagogia.

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