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Prefeito Sérgio demonstrou preocupação em reportagem…

Redação1 de novembro de 20185min1
Muz128anos
Sérgio "Esquilo" faz alerta e prevê demissões em Muzambinho

Em reportagem do Semanário de Muzambinho, A Folha Regional publicado na última semana, o Prefeito de Muzambinho, Sérgio “Esquilo” falou de sua preocupação, confira no recorte abaixo a publicação do semanário.

“Se não existe renda, como vamos suprir as necessidades da população? Então, é o caos mesmo. Sobre os serviços essenciais, será somente o básico do básico. O resto, infelizmente, vamos ter que parar todos se não mudar a atual conjuntura”, falou o prefeito.

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A situação financeira positiva do município ocorre, mesmo que a dívida do estado para com o município some R$ 4.221.776,91. Sérgio Esquilo afirmou que está sendo possível manter o equilíbrio graças à arrecadação do IPTU (a partir do mês de agosto), bem como à economia promovida pela administração desde o ano passado na realização de pregões e licitações. Esta organização administração está colocando Muzambinho como referência em todo o estado, considerando os setores de saúde, educação e outras áreas administrativas. Com isso, vem conseguindo pagar as suas contas. Paga, inclusive, as despesas na área de saúde, transporte escolar do estado (escolas estaduais) e pagamento do FUNDEB.

SERVIÇOS VÃO PARAR
“Mas creio que a partir do próximo mês de novembro não haverá como continuar pagando, pois não tem de onde tirar dinheiro para assumir estas responsabilidades do estado”, anunciou o prefeito. Revelou que o governo federal vem fazendo os repasses com pontualidade para o Estado de Minas Gerais, considerando as áreas de saúde e educação. Porém, o governo estadual não faz o repasse aos municípios. No caso de Muzambinho, o valor total da dívida superior a R$ 4 milhões acaba gerando imensas dificuldades. “Vamos ter que parar, fazer demissões, diminuir a saúde, educação e o transporte. Infelizmente, logo a população vai sentir falta de muitas coisas”, voltou a prever. Acrescentou que o colapso será observado em todo o estado de Minas Gerais.

Ao mesmo tempo, o prefeito garantiu que o transporte escolar do município continuará dentro da normalidade. Mas voltou a explicar que o município não tem a obrigação de pagar as despesas do estado, como vem ocorrendo há muito tempo. Citou despesas estaduais com a delegacia, Fórum, Emater, transporte escolar, saúde, professores e outras.

O prefeito ainda fez uma previsão pessimista, acreditando que a situação será ainda pior no próximo ano. Ainda mais se for confirmada a situação eleitoral que está sendo sinalizada. Entende que sem a experiência necessária o Estado de Minas Gerais vai entrar num colapso total, geral e irrestrito.

Sobre a possível demissão de professores, o prefeito voltou a esclarecer que o pagamento do FUNDEB é uma obrigação do governo estadual. Mesmo sem o repasse, o município vem honrando com deste pagamento dos professores. Porém, não será possível continuar bancando esta despesa. “Sem dinheiro, vamos ter que parar a educação, a saúde, a assistência social e outros setores”, falou. A dificuldade é imensa, ainda mais agora quando o atual governo estadual perdeu a eleição.

À BEIRA DO CAOS
Diante da possível paralisação de serviços e demissão em vários setores, Sérgio Esquilo confirmou que o município poderá ficar “à beira do caos”. Para ele, a falta de recursos estaduais já configura uma situação de caos nos municípios. Voltou a falar das cifras milionárias da dívida do estado para com o município de Muzambinho. “Se não existe renda, como vamos suprir as necessidades da população? Então, é o caos mesmo. Sobre os serviços essenciais, será somente o básico do básico. O resto, infelizmente, vamos ter que parar todos se não mudar a atual conjuntura”, falou.

Fonte: A Folha Regional

Foto e Arte: Ascom Prefeitura de Muzambinho

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Um comentário

  • Ederson

    1 de novembro de 2018 at 10:18

    Além da grave crise financeira que atinge o Estado e o Governo Federal, algo que realmente prejudica a todos os municípios no país e, em especial nos estados mais afetados, como MG, RJ e outros. Há que se pensar em uma máquina pública mais enxuta, cortando gastos, diminuindo secretarias e cargos que não sejam estritamente necessários. Além de otimizar os serviços prestados, buscando maior eficiência dos funcionários, dos equipamentos e toda a estrutura da empregada diretamente nessa linha. Devendo focar estritamente nos serviços básicos ao cidadão, como educação, saúde, coleta de lixo, limpeza pública e manutenção de estradas.
    Não se pode ter secretários utilizando veículos e combustível público para ir a residencia sempre que querem, realizar serviços próximos a sua residencia (colocar placas, fazer lombadas, ir de carro várias vezes ao dia a sua casa, etc.), dentre outras questões desse tipo.
    Ainda mais importante é o Legislativo, que pouco ou nada faz para reduzir gastos, indo totalmente contra o que a sociedade (cidadão / eleitor) quer e exige nesse momento. Observando tal situação, os vereadores deveriam cortar 13º e 14º salários (um absurdo), ainda reduzir o valor do ganho mensal que recebem atualmente. Bem como diminuir todas as despesas que não sejam estritamente necessárias. O Executivo tem demonstrado maior comprometimento e seriedade nessa linha. Já o Legislativo está “alienado” quanto a tal situação.
    Cabe a população Muzambinhense reagir a isso, protestar e exigir mudanças de postura. Além disso, não reeleger a maioria vereadores da legislação atual. Aqueles que saíram as ruas para protestar contra corrupção, também para lutar por um país melhor, para comemorar o resultado da ultima eleição, devem se voltar contra essas questões no município. Algo que certamente vai se organizar e ocorrer. Assim, nobres vereadores, “se antecipem”!

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