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Quatro dicas para proteger seu celular dos hackers

Redação11 de dezembro de 20186min0
celular

Lave suas mãos. Escove (e passe fio dental) diariamente em seus dentes. Essas são apenas algumas das lições que aprendemos quando crianças para que, quando adultos, tenhamos uma boa higiene e saúde: “condições ou práticas que levam à manutenção da saúde e à prevenção de doenças, especialmente por meio da limpeza”.

Quando leio sobre pessoas infectando seus telefones Android com o Gugi, malware Trojan que rouba as credenciais de usuário no momento em que ele faz login em aplicativos de serviços bancários, clicando em um link de uma mensagem de texto aleatória, é claro para mim que os usuários de celular estão, mais do que nunca, precisando de algumas lições de higiene de segurança. Por isso, deixo aqui estão quatro maneiras de manter seu celular protegido contra malware e hackers:

1. O mais básico: não clique em links caça-clique em mensagens de texto de marketing de remetentes que você não conhece – mesmo se a mensagem prometer algo realmente bom, como um cruzeiro gratuito, um cupom de 80% de desconto ou um vídeo de um macaco voador. (Embora eu admita, assisti a esse vídeo no Nat Geo com os macacos voadores e foi incrível!)

2. Da mesma forma, não clique em links de e-mails que receber de remetentes que não conhece, não importa o quão atraente seja o assunto. Até 70% dos e-mails são abertos em telefones celulares.

3. Não faça download de aplicativos dos quais você não tem certeza se o criador é legítimo. Em um caso emblemático, em uma loja de aplicativos Android de terceiros, mais de uma dúzia de aplicativos de malware se passavam pelo PokémonGo ou complementares. Os telefones Android, a propósito, abrangem 80% dos telefones celulares do mundo. Aqui está uma lista de 16 lojas de aplicativos Android comprovadamente livres de malware.

4. Cuidado quando seus filhos usarem seu celular. Muitos pais entregam seus telefones para entreter crianças entediadas. As crianças geralmente têm um senso de cautela ainda menos desenvolvido do que os adultos e podem estar fazendo o download de aplicativos maliciosos sem que você saiba.
O que há por trás do lapso

Em poucos anos, os smartphones passaram de uma novidade para o domínio completo de nossas vidas. As pessoas estão passando quase 11 horas por dia olhando para telas, incluindo seus telefones. Como nossos smartphones se tornaram uma extensão da nossa personalidade, pensamos: “Se você está entrando em contato comigo pelo celular, você tem acesso ao santuário da minha alma. Portanto, você deve ser um amigo … certo?
Errado. A superexposição e (eu direi e digo) o vício em nossos telefones celulares quebra muitas barreiras de senso comum que, de outra forma, se mantêm em outras partes de nossas vidas digitais. Assim como os consumidores desenvolveram um perfil de conscientização e segurança em outras atividades on-line, como navegar na web ou enviar e receber e-mails, eles precisam cultivar uma vigilância semelhante ao usar seus smartphones de maneira inteligente. Da mesma forma, como o telefone celular agora funciona como um cartão de pagamento (com um link direto para sua conta bancária por meio de aplicativos bancários), agora os consumidores devem tratar o acesso ao telefone com o mesmo cuidado que tem com seus cartões: não permitir atividades aleatórias que dão acesso às informações do seu cartão de pagamento.

Por que higiene móvel importa?
Pagamentos móveis são o futuro do universo de pagamento ao consumidor. No entanto, a adoção em massa tem sido lenta por muitos motivos. Para que os consumidores experimentem a facilidade e a segurança dos pagamentos móveis, precisamos superar as barreiras à adoção. Antigos hábitos, como procurar em sua carteira por um cartão de crédito, porque isso é o que você sempre fez, são difíceis de quebrar. Mas, e se ao pagar, se desencadearem estragos generalizados provocados por malware e hackers? Isso é algo que causa danos difíceis de se esquecer. Ninguém quer que isso aconteça – e é totalmente evitável por meio de uma boa higiene de segurança móvel.

 

Fonte: Roberta Sena Feliciano

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