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Com 1 morte já registrada, levantamento aponta que Passos enfrenta epidemia de dengue

Redação11 de janeiro de 20193min0
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Um aposentado de 72 anos morreu no último dia 31 vítima de dengue.

Um levantamento apresentado nesta quinta-feira (10) aponta que Passos (MG) vive uma nova epidemia no município. Um aposentado de 72 anos morreu no último dia 31 vítima de dengue. O Lira, Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti, apontou 7.2.

O resultado apontou ainda que, a cada 100 imóveis, sete tem criadouros do mosquito. O levantamento também indicou os locais onde as larvas foram encontradas.

“A gente não queria que viesse epidemia, mas a gente já começou a enfrentá-la sim. Tanto que ela está espalhada em toda a cidade. São seis estratos que a gente tem, todos os seis deram alto risco”, disse o diretor do setor de zoonoses, Oswaldo Rattis Júnior.

Para combater o novo surto, o prefeito anunciou um plano de contingência. Novos materiais e insumos devem chegar à cidade, na tentativa de controlar a infestação.

A população tem percebido a gravidade da situação e tem feito sua parte. Em 2 dias, já foram mais de 300 denúncias de terrenos e imóveis fechados, locais de possíveis criadouros do mosquito da dengue.

“Dois vilões são os lixos jogados em terrenos baldios, garrafas, latas e também entulhos de construção e também o velho pratinho de planta, as vasilhas de animais que tem em casa”, disse o diretor da zoonoses.

O Ministério Público também entrou no combate e quer entender como funcionam as ações realizadas no município.

“O serviço público tem que ser eficiente, transparente, tem que ser efetivo, é isso que nós vamos analisar, a prevenção como todos nós sabemos fica a cargo de 90% da população, mas aqueles 10% que o serviço público tem que fazer, tem que fazer bem feito”, disse o promotor Antônio José de Oliveira.

As condições em que os agentes de saúde trabalham também devem ser investigadas.

“Quando você visita o Centro de Zoonoses, você leva um choque, porque a gente pensa: um local que visa garantir ações de saúde, prevenções à doença, um combate efetivo que nos atrapalha há tanto tempo, tinha que ser um local bem mais aparelhado, isso me assustou de fato”, concluiu o promotor.

 

Fonte: G1.com.br

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