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Cafes especias em busca da Indicação Geográfica

Redação16 de março de 20196min0
Na última quinta-feira (14) o assunto foi pauta de reunião na sede da Amog (Associação dos Municípios Micro Região Baixa Mogiana

POR VALERIA VILELA

Na última quinta-feira (14) o assunto foi pauta de reunião na sede da Amog (Associação dos Municípios Micro Região Baixa Mogiana (Foto: valeria vilela)

Os representantes dos cafeicultores que produzem cafés especiais nos municípios da Amog deram o primeiro passo em busca da Indicação Geográfica (IG) visando agregar valores e proteger a marca ” Cafés do Sul de Minas “. Na reunião desta quinta -feira (14), o assunto discutido na Amog e reuniu produtores, Sebrae, o secretario de agricultura de Juruaia Marcio Silva, as associações de cafeicultores de Jacui, Nova Rezende,São Pedro da Uniao, além de técnicos da Emater e o Concafé(Consórcio Público para o Desenvolvimento do Café no Sul e Sudoeste de Minas)
O encontro teve por objetivo a construção de um panorama a ser desenvolvido em 2019, por meio de capacitações, visitas de campos, palestras e outras atividades, visando o reconhecimento da IG do café do sul de minas . O assunto é discutido em outras regiões de Minas que já estão mais avançadas no processo de reconhecimento da indicação de origem. De acordo com Fernando Barbosa, diretor de cafeicultura da Amog, marcamos a reunião pois “os produtores já demonstravam o interesse em registrar o nome dos cafés dos sul de Minas como forma de proteger o produto, “ explicou na abertura.
O Sebrae, atendendo a demanda e deve elaborar uma proposta de trabalho. Segundo a gerente de Agronegócios do Sebrae-MG, Priscila Lins, a partir da demanda dos cafeicultores vão ser realizadas atividades para que ocorra no sul de minas o que já vem sendo feito por exemplo na região das Matas de Minas, “ é um trabalho a longo prazo mas que resguarda a marca e as características únicas dos Cafés do Sul De Minas,”explicou.
“O café do sul de minas já é famoso pela qualidade e o que faltava era uma ferramenta de proteção e de divulgação do produto. Creio que essa valorização trará muitos benefícios e orgulho para nossos cafés e principalmente para os produtores. Defendo junto aos produtores solicitamos ao Sebrae esse estudo para viabilizar a proteção da marca do nosso café que faz parte da história e da cultura do nosso município.” Diz o presidente da COOPERVITAE (Cooperativa dos Produtores Orgânicos de Nova Resende e Região) Alessandro Miranda .
Segundo o Marcio Silva, secretário de agricultura de Juruaia, através da indicação geográfica é possível desenvolver um marketing efetivo e agregar valores de mercado ao produto. ” Os cafés do sul de Minas conseguem unir qualidade e origem, um diferencial muito competitivo”, Juruaia é um exemplo no setor da confecção que pode ajudar a agregar ao mercafo de cafés especiais, temos um centro de eventos com capacidade para mais de 3 mil pessoas, enfatizou ao aderir ao projeto.
“Essa é uma nova porta que se abre para o Café do sul de MInas, uma vez reconhecido como Indicação Geográfica o mundo todo tomará conhecimento da origem do grão que está consumindo na xícara. Hoje no Brasil temos em torno de 62 IG’s reconhecidas, “ explicou Leonardo Moé do Sebrae de Divinopolis
“O próximo passo será a elaboração de um diagnóstico sobre o cenário do café do sul de minas , realizado com o apoio dos produtores da região e os órgãos envolvidos.” Explicou Rogério Gallupo , consultor do Sebrae.
O café tem uma enorme importância econômica para os municípios da região,de acordo com dados da Conab(
Companhia Nacional de Abastecimento) a produção de café a região ficou em torno de 16,4 milhões de sacas em 2018 no Sul de Minas, e o Estado de Minas Gerais ficou entre 29,1 e 30,6 milhões de sacas de café na safra 2018, explicou a cafeicultura Suzana Santos de Muzambinho
“A Indicação Geográfica reforça a identidade social de um produto e amplia em muito seu valor de mercado, garantindo ainda direitos exclusivos sobre o seu uso e produção,” explicou Eduardo Avelino, representante do Sebrae na região.

Sobre a IG
A IG é um registro conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, e apresentam qualidades particulares relacionadas a seu local de origem em função do solo, clima, vegetação e conhecimento (saber fazer) dos envolvidos. Quem concede o registro e emite o certificado é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
. Além de trazer retorno aos produtores, a Indicação Geográfica é capaz de beneficiar diretamente as localidades produtoras, levando reconhecimento e desenvolvimento econômico a elas.

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