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Prevenção e controle da mastite contribuem para qualidade do leite

Redação5 de novembro de 20194min0
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Vários fatores, desde manejo correto até saúde dos animais, podem afetar o produto

A qualidade do leite é um dos principais desafios enfrentados pelo setor lácteo e pode ser influenciada por fatores como manejo; alimentação; genética; saúde das vacas; além de condições ligadas à obtenção, resfriamento e armazenagem. “Dentre esses, a inflamação da glândula mamária (mastite) representa a principal influência negativa sobre a qualidade e quantidade do leite produzido”, aponta Cristiane Viana Guimarães Ladeira, coordenadora do Programa Estadual de Pesquisa em Bovinocultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada da Secretaria de Estado de Agropecuária, Pecuária e Agricultura (Seapa).

A mastite está entre as enfermidades que mais afetam os rebanhos leiteiros no mundo, causando perdas econômicas para o produtor de leite e para a indústria de laticínios, em função da redução da quantidade e do comprometimento da qualidade do leite produzido. A doença pode, inclusive, causar a perda total da capacidade secretora da glândula mamária.

“Os programas de prevenção e controle da mastite são baseados em práticas de manejo na ordenha, com ênfase na desinfecção dos tetos pós-ordenha, utilização correta do equipamento de ordenha, antibioticoterapia terapêutica e profilática, segregação ou descarte de animais persistentemente infectados”, explica Cristiane.

A pesquisadora alerta que a contagem de células somáticas (CCS) do leite total do rebanho é um importante indicativo da prevalência de mastite e da qualidade da composição do leite.

“Rebanhos com baixas CCS apresentam menores perdas na produção e produzem leite com melhor qualidade composicional. Pesquisas demonstram que, nesses, rebanhos há uma redução no uso de antibióticos para tratamento da mastite, o que reduz também o risco de contaminação do leite com resíduos”, afirma Cristiane, que complementa: “O Brasil tem apresentado muitos avanços em relação à qualidade do leite produzido, principalmente, após a implementação da legislação para o setor de lácteos”.

A mastite e vários outros fatores que podem influir na qualidade final do leite, como  alimentação, nutrição, controle de carrapatos e pastagens, serão abordados por pesquisadores da Epamig, na quarta e na quinta-feira (6 e 7/11), durante o treinamento “Estratégias para melhoria da qualidade do leite”.

O curso, que acontece no Campo Experimental Santa Rita, em Prudente de Morais, é destinado a extensionistas da regional Unaí da Emater-MG.

Fonte: Agência Minas

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