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Zema diz que PEC que extingue 211 municípios em MG não é 100% certa

Redação11 de novembro de 20193min0
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O governador de Minas também chegou aos assuntos mais comentados do Twitter ao criticar a Constituição e elogiar a ditadura

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou que a proposta do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que pode acabar de uma vez com 211 municípios mineiros não está 100% certa e dificilmente será aprovada pelo Congresso Nacional.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele defendeu o enxugamento de gastos das administrações municipais e apontou como uma das alternativas para reduzir despesas o fim do salário dos vereadores nas Câmaras Municipais de cidades pequenas.

“Vejo difícil de passar, até porque o Congresso não gostaria de desagradar a prefeitos”, afirmou na entrevista. Zema citou o município mineiro de Serra da Saudade, que tem 900 habitantes e nove vereadores remunerados. “Poderia ter menos vereadores e, quem sabe, voluntários.”

O governador mineiro disse que algumas localidades distantes podem ficar prejudicadas com o texto da equipe econômica. “Eu não te diria que ela está 100% certa, não”, afirmou. A proposta de emenda à Constituição (PEC) prevê que cidades com até 5 mil habitantes cuja receita própria seja de até 10% da arrecadação total sejam extintas.

Constituição e ditadura

Na entrevista à Folha, Zema também foi questionado sobre um discurso que fez a empresários dos Brics no BDMG na quinta-feira passada, quando afirmou que o Brasil viveu uma “democracia irresponsável”. Na ocasião, ele elogiou o governo Bolsonaro, que chamou de “patriota”.

Na entrevista publicada hoje, o governador afirmou que a Constituição “conspira contra a classe política” e transformou o Brasil em um país “um tanto quanto ingovernável”.

Segundo o governador mineiro, a democracia brasileira assegura “excesso de direitos e pouquíssimos deveres”.

Questionado sobre o período da ditadura militar, Zema afirmou que o período pode ser considerado golpe e revolução. Ele citou o chamado “milagre econômico” e disse que o governo dos militares estruturou instituições como Banco Central, e BNDES e criou a Eletrobras. “Na pauta econômica foi bem, na de direitos humanos deixou muito a desejar”, disse.

Fonte: Estado de Minas

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