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Prevenção da Dengue no cemitério em Muzambinho

Redação20 de dezembro de 20194min0
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Tendo em vista o grande índice de focos do mosquito da dengue encontrados no cemitério, a coordenação da vigilância em Saúde, juntamente com os agentes de controle de vetores, vem por meio deste fazer um apelo a população de Muzambinho.

O que fazer

O principal risco é o acúmulo de água nos vasos dos túmulos. O Aedes aegypti, o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, para se reproduzir coloca seus ovos na borda de recipientes com água limpa. Alguns cuidados devem ser tomados:

– Utilize sempre recipientes com furos que permitam a vazão da água, mesmo que as flores sejam artificiais;
– Mantenha o nível de areia até a borda evitando o acúmulo de água;
– Dê preferência às flores artificiais. Nesse caso, ao invés de areia, podem ser utilizadas pedras, que facilitam o escoamento da água. Lembrar sempre de utilizar um recipiente furado;
– Retire o invólucro de celofane, aquele ‘papel decorativo’ que embrulha o vaso ou buquê, que, por ser impermeável, favorece o acúmulo de água;
– Elimine pratos e ‘cachepots’, aqueles suportes para os vasos, geralmente de cerâmica ou porcelana, que também propiciam a deposição de água.
– Ao optar por ramos de flores naturais, as mesmas deverão ser colocadas diretamente na areia presente nos vasos, que deverá estar umedecida.

“Estas são medidas simples que, uma vez adotadas, vão dificultar a procriação do Aedes aegypti. O Cemitério Municipal é considerado um local crítico, que requer constante vigilância, devido o número elevado de possíveis criadouros e por ser um ponto onde já foi detectada a presença do mosquito da Dengue em anos anteriores”, destaca José Alfredo, coordenador de Vigilância em Saúde.

Doença

A Dengue pode se manifestar nas formas clássica ou com complicações, podendo chegar a forma hemorrágica. Na forma clássica, os principais sintomas são febre elevada, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e dor de cabeça intensa. Pode haver sangramento gengival, nasal e manchas vermelhas pelo corpo. Nas demais, os sintomas são os mesmos, porém mais intensos e graves, podendo ocasionar insuficiência circulatória e até levar à morte. 90% dos casos hemorrágicos apresentam história anterior de Dengue.

Somente medidas preventivas aliadas a um trabalho educativo sério são eficazes para combatê-la. A participação da população é um dos fatores decisivos para que o Aedes aegypti não se prolifere. Elimine os criadouros, que são os locais com água limpa que o mosquito escolhe para colocação de ovos. O combate à Dengue é responsabilidade de todos.

Lembrando que os agentes de controle de vetores fazem, vistorias no cemitério a cada quinze dias, sendo que uma vez no mês é tratado com o larvicida em pó e a outra vez é borrifado larvicida com bombas motorizadas em toda área do cemitério. Nesta época do ano, chove quase todas as tardes, com isso o acumulo de água parada aumenta. Com o apoio de todos poderemos combater este mosquito.

Fonte: Ascom Prefeitura de Muzambinho

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