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Para estabilizar preços, Supermercados pedem para não estocar produtos

Redação28 de março de 20203min0
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O desafio a mais agora tem sido enfrentar reajustes de preço por parte de seus fornecedores neste momento de reposição de estoques.

Diante dos últimos reajustes de preços por parte de alguns fornecedores, a Associação Mineira de Supermercados (AMIS) está orientando os consumidores para continuarem a evitar compras de estocagem e a trocar marcas por opções mais baratas ou substituir itens por similares. O objetivo é evitar a pressão sobre os preços e auxiliar na negociação entre supermercados e indústrias.

Em Carta Aberta aos Consumidores Mineiros distribuída na noite de ontem, 27 de março, a AMIS informa que vários produtos – principalmente laticínios em geral, ovos, feijão, óleo, arroz e alho – têm sofrido pressão de reajuste de preço por parte das indústrias fornecedoras nos últimos dias.

A entidade esclarece ainda que as empresas supermercadistas estão solidárias e trabalhando diariamente no enfrentamento da pandemia do Covid-19 e que os supermercados estão abastecidos e em funcionamento dentro da normalidade.

O desafio a mais agora tem sido enfrentar reajustes de preço por parte de seus fornecedores neste momento de reposição de estoques. Com a alta demanda geral registrada no início do enfrentamento da pandemia, os estoques, que garantiriam abastecimento durante um prazo muito maior, foram rapidamente consumidos, o que gerou a necessidade de novas compras junto aos fornecedores. O desequilíbrio entre oferta e procura pode gerar pressão sobre os preços.

Os fornecedores alegam aumento de custos em seus insumos e dificuldades de logística, especialmente para produtos que vêm de regiões mais distantes.

Como elo final da cadeia de abastecimento entre os produtores/fabricantes e os consumidores, os supermercados apenas repassam o custo dos produtos. As empresas supermercadistas garantem que não aumentaram suas margens no preço.

A AMIS enviou ofícios ao PROCON-MG e ao Governo de Minas manifestando preocupação em relação à pressão dos fornecedores por aumento de preços. Ao mesmo tempo, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) está mantendo permanente contato com o Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), para tratar da situação.

Redação


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