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Itens como arroz e óleo devem manter alta de preços pelo resto do ano

Redação11 de setembro de 20204min0
cestas
Itens básicos, como leite, óleo e arroz, devem manter alta de preços pelo resto do ano, Especialistas do setor avaliam que, mesmo que haja quedas, preços já subiram tanto que não voltarão rapidamente a patamares anteriores à pandemia.

Todos os anos, é esperado que o preço de alguns alimentos nas prateleiras de supermercados se elevem devido às entressafras o período entre a produção do item, como o intervalo entre colheitas.

Mas, em 2020, a pandemia de Covid-19 se tornou um fator a mais nessa equação e faz preços do arroz, leite e óleo de soja dispararem, por exemplo. Para especialistas  não há tendência de queda significativa nos valores pelo menos até o final deste ano

  • Dólar alto: que incentiva os produtores a aumentarem as exportações, reduzindo, assim, a oferta de produtos no mercado interno;
  • Auxílio Emergencial:  benefício do governo federal estimulou o aumento do consumo. Foi direcionado, em grande parte, para a população mais pobre do país, que tem uma cesta de compras formada, em sua maioria, por produtos básicos, como alimentos.

A motivação da elevação de preços é devido a valorizaçãdo Dólar, em relação ao Real, a venda ao exterior se torna uma forte concorrente da indústria brasileira pela compra de produtos do campo, deixando o custo de produção da agropecuária mais alto, já que boa parte dos insumos é cotada na moeda americana.

Enquanto as exportações totais do Brasil caíram 6,8% nos últimos 12 meses até julho, o agronegócio vendeu 3,8% mais, segundo o Ministério da Agricultura, e a China responde por mais de 30% das compras.

Com isso, na prática, para que as empresas brasileiras consigam manter os alimentos aqui, é necessário pagar mais, e este valor acaba sendo revertido ao consumidor. Além disso, com uma boa quantidade de produtos sendo vendida a outros países, a oferta interna de mercadorias diminuiu, ocasionando a alta  de preços.

Outro fator é a renda gerada pelo auxílio emergencial de R$ 600 nos últimos meses permitindo  que o repasse dos preços nas gôndolas dos supermercados fosse feito.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras),afirma que os comerciantes aproveitam da situação e se tornam vilões no aumento do preços do produtos.

Fonte: Portal Onda Sul

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