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Dia D: centros de saúde de MG abrem neste sábado para campanha de multivacinação

Redação16 de outubro de 20206min0
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Ação pretende colocar em dia caderneta de vacinação de crianças e adolescentes com até 15 anos; sábado será também o Dia D da campanha contra a poliomielite

Garantir que as cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes de até 15h anos estejam em dia com o calendário é a principal meta do Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação, que acontece neste sábado (17) em todos os centros de saúde do país. Em Belo Horizonte e em outros municípios de Minas Gerais não será diferente, e, a partir de 7h, postos abrem as portas para pais e responsáveis que desejam o completar os cartões dos filhos.

Em paralelo acontece também o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite que destina-se apenas a crianças de um ano e menores de cinco anos – a imunização é a única forma de combate à paralisia infantil. As unidades de saúde também poderão atender no sábado a adultos com idades entre 20 e 49 anos, público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Quem não tem mais o cartão de vacina não pode deixar de receber as vacinas, basta procurar o posto de saúde.

Estas campanhas nacionais de vacinação emergem em um contexto de baixa cobertura vacinal em Minas Gerais, principalmente entre crianças com até um ano de idade – cenário que também se repete no restante do país. No estado, por exemplo, nenhuma das vacinas recomendadas para crianças de até um ano alcançou o patamar mínimo recomendado pelo Ministério da Saúde. O Dia D é, portanto, uma menina de garantir a atualização da caderneta de crianças e adolescentes, alguns dos públicos mais preocupantes sob este olhar.

“Há algumas doenças para as quais a vacina é a única forma de prevenção. E, neste momento de pandemia da Covid-19, muitos pais estão deixando de levar os filhos para os postos. É importante que estes responsáveis procurem os centros de saúde para atualizar as cadernetas, a vacinação é uma responsabilidade coletiva, um compromisso com a população pela segurança de todos”, esclarece Josianne Dias Gusmão, que é coordenadora do Programa de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).

Frente às campanhas e em meio à pandemia do coronavírus torna-se principalmente necessário que o público mantenha as medidas sanitárias de segurança enquanto permanecer no centro de saúde, como detalha Josianne Dias Gusmão. “Nós alertamos para que as pessoas estejam atentas neste período de pandemia. Pais e responsáveis que pretendem levar as crianças às unidades no sábado tem que lembrar do uso da máscara, não abraçar, lavar as mãos, usar o álcool em gel e manter o distanciamento”.

Campanha Nacional de Multivacinação

O Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação é uma oportunidade para que responsáveis por crianças e adolescentes de até 15 anos coloquem em dia as vacinas pendentes dos filhos. De acordo com a SES-MG, serão oferecidos 18 diferentes tipos de vacinas. Quatorze delas pertecem exclusivamente ao Calendário da Criança com até sete anos de idade, são elas: BCG, Hepatite B, Pentavalente, Poliomielite inativada, Poliomielite oral, Rotavírus, Pneumo 10, Meningocócica C, Febre amarela, Tríplice viral, Tetra viral, DTP, Hepatite A e Varicela. Oito, sendo quatro das já citadas e outras quatro não mencionadas, compõem os calendários de crianças e adolescentes compreendidos na faixa etária entre sete e 15 anos – BCG, Hepatite B, Febre Amarela, Tríplice viral, dT, dopa, Meningocócica ACWY, HPV quadrivalente e Varicela.

E quem perdeu o cartão?

Crianças, adolescentes e adultos que não têm mais a caderneta de vacinação original devem comparecer ao centro de saúde mais próximo de casa para regularizar a situação. “A perda do cartão não é um fator que impede a vacinação. Quem perdeu o cartão ou não tem, deve ir até a unidade de saúde onde fará um novo cartão. E então o centro irá oferecer as vacinas que estão disponíveis de acordo com a idade que a pessoa tem. Cada faixa etária tem um grupo de vacinas para atualizar”, explica a coordenadora.

Fonte: O Tempo

Redação


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