Covid-19: Minas tem maior alta na média móvel casos desde o início da pandemia
A média móvel de novos casos confirmados de Covid-19 por dia em Minas Gerais atingiu o maior valor desde o início da pandemia no Estado, em março deste ano, nesta semana.
Conforme dados compilados pelo Termômetro da Covid, de O TEMPO, a média chegou a 3.693 casos, ante pico de 3.155,3 entre os dias 6 e 13 de agosto.
Médias nos últimos dias
- 04/12 – 3.335,7
- 05/12 – 3.615,4
- 06/12 – 3.724,0
- 07/12 – 3.693,0
Números por macrorregião
Das 14 macrorregiões mineiras, oito registraram recordes na média: Centro Sul, Jequitinhonha, Leste, Leste Sul, Nordeste, Oeste, Sudeste e Vale do Aço.
- Minas Gerais – 06/12/2020 – 3.724,0
- Centro (Belo Horizonte) – 05/08/2020 – 1.253,6
- Centro-Sul (Barbacena) – 29/11/2020 – 116,0
- Jequitinhonha – 07/12/2020 – 35,0
- Leste (Governador Valadares) – 07/12/2020 – 268,0
- Leste Sul (Ponte Nova) – 06/12/2020 – 187,0
- Nordeste (Teófilo Otoni) – 07/12/2020 – 196,1
- Noroeste (Patos de Minas) – 31/08/2020 – 149,6
- Norte (Montes Claros) – 27/08/2020 – 280,0
- Oeste (Divinópolis) – 05/12/2020 – 193,7
- Sudeste (Juiz de Fora) – 07/12/2020 – 465,9
- Sul (Alfenas) – 22/09/2020 – 339,9
- Triângulo Norte (Uberlândia) – 02/07/2020 – 668,9
- Triângulo Sul (Uberaba) – 29/09/2020 – 223,4
- Vale do Aço (Ipatinga) – 07/12/2020 – 394,7
Números da Secretaria de Estado da Saúde
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde divulgado na manhã desta segunda, há 442.186 casos confirmados de Covid-19 em Minas e 10.341 mortes por coronavírus.
No ranking do Ministério da Saúde, até esse domingo (6), o Estado figurava como segundo mais atingido em relação ao número de diagnósticos no Brasil.
Há apenas um município em Minas – e no país – sem registros da doença, Cedro do Abaeté, região Central do Estado.
CONFIRA O TERMÔMETRO
OBS: Para mais interatividade e controle, recomenda-se o acesso a partir de um computador ou tablet.
ENTENDA O GRÁFICO
O Termômetro da Covid apresenta a evolução da média móvel de novos óbitos e casos confirmados nos últimos sete dias, e tem como parâmetro de comparação os mesmos dados registrados há duas semanas.
Se a média de hoje superar em mais de 15% o valor de duas semanas atrás, então a situação observada é de crescimento acelerado. No outro oposto, uma redução superior a 15% representa desaceleração. Se a variação for de até 15% para mais ou para menos, a média se encontra em um nível de estabilidade.
O uso da média móvel se justifica pela grande oscilação das notificações entre os diferentes dias da semana. Ela fica muito clara quando se observa a queda durante fins de semana e feriados, por exemplo. Desta forma, a média mostra tendências mais consistentes.
Já a janela de duas semanas para comparação se explica pelo tempo médio de ação do vírus e pela demora no processamento de exames e na divulgação dos resultados nos sistemas oficiais utilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG).
Esta é a mesma metodologia utilizada, por exemplo, pelo jornal The New York Times.
Os dados são provenientes dos boletins epidemiológicos da SES-MG e referem-se aos municípios de residência dos pacientes. Isso explica eventuais números negativos, uma vez que os casos podem ser revisados ou “transferidos” de cidade.
Fonte: O Tempo