Em MG, 1.337 pessoas aguardam leitos para internação por Covid-19 em hospitais
Conforme o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES) publicado nesta terça-feira (6), 525 pessoas aguardam por uma vaga de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 812 por uma de enfermaria no Estado. Com isso, 1.337 mineiros estão sem assistência devida para o tratamento da doença.
Apesar disso, o número registra o quarto dia seguido de queda, com leve diminuição na comparação com essa segunda-feira (5). Em relação aos leitos de alta complexidade, o pico, por ora, ocorreu no último 29 de março, quando 574 pessoas aguardavam atendimento em Minas.
Levando em conta as vagas em enfermarias, o pior cenário até agora foi registrado no primeiro de abril deste ano, dia em que 1.044 doentes esperavam por cuidados médicos.
Há 3.866 pacientes com Covid-19 internados em UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, e outros 2.780 com suspeita de infecção pelo coronvaríus estão hospitalizados em Centros de Tratamento Intensivo (CTI).
A ocupação de leitos de alta complexibilidade exclusivos para a doença marca 94,24% nesta quarta, enquanto o total geral de vagas utilizadas é de 85,04%.
Minas tem 100 mil infectados simultaneamente pela primeira vez
O informe epidemiológico da SES apontou que, pela primeira vez desde o início da pandemia, o Estado amarga mais de 100 mil casos de Covid-19 simultâneos – 101.612 mineiros estão em acompanhamento nesta terça-feira.
Nas últimas 24 horas, de acordo com a pasta, foram registrados 10.450 novos casos da doença e 82 mortes causadas pelo coronavírus.
Minas soma 1.169.489 infecções confirmados e 25.795 vidas perdidas para a pandemia. São 1.042.082 pessoas recuperadas da doença.
Isolamento social avança em Minas, mas segue abaixo da média nacional
O percentual de isolamento social em Minas Gerais registrado na última Semana Epidemiológica (SE) foi de 46,67%.
O número, que avançou desde a menor taqxa registrada neste ano, de 31,47% em 21 de fevereiro, contudo, segue abaixo da média nacional, que foi de 49,15% no mesmo período.
A macrorregião de saúde que mais respeita o distanciamento social é a Leste do Sul, com 55,92% de isolamento, e, a que menos respeita, é a Norte, com percentual de 37,47%.
Fonte: O Tempo