‘Bichos de luz’ atacam em Minas Gerais; veja como ficar livre deles
É só acender a luz, e pronto. Os cômodos da casa são invadidos pelos “bichos de luz”, ou aleluias, ou ainda siriris. Esses insetos, que na verdade são cupins em fase de reprodução, não causam danos à saúde humana nem à saúde de animais domésticos, mas incomodam bastante, especialmente em dias quentes. BH, por exemplo, tem registrado temperaturas de 35°C, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Professor de biologia da UFMG, Geraldo Wilson Afonso Fernandes explica que os tais cupins voadores aparecem nesta época do ano para o acasalamento. Eles confundem a luz das lâmpadas com a da lua.
“Esses insetos normalmente fazem as revoadas em épocas quentes, período em que começam a sair para procurar seus pares, acasalar e formar as novas colônias”, explica.
Para se livrar dos bichinhos, a dona de casa Celi Augusta, de 50 anos, diz que engana os insetos. “Coloco uma bacia debaixo da lâmpada, e eles caem na hora”, diz. Fernandes concorda que a técnica pode amenizar o problema.
“A água reflete a luz, e os insetos acreditam que estão indo para luz, mas caem direto na água”. A solução, porém, segundo ele, é apagar as luzes e abrir as janelas. A pessoa pode, ainda, acender uma luz fora do imóvel para atrair os insetos ou colocar telas finas nas janelas.
Perigo para os móveis
Apesar de não causar problemas para a saúde, os “bichos de luz” podem causar danos aos móveis de madeira. O professor de biologia Geraldo Wilson Afonso Fernandes explica que, após a reprodução, eles perdem as asas e formam colônias.
“As aleluias podem ser provenientes de várias espécies de cupins, que não necessariamente causam danos em móveis. Mas esse fenômeno deve ser observado”, disse. Nesses casos, a única solução é chamar uma equipe especializada em dedetização
Infestação de pernilongos no calor
Além dos “bichos de luz”, os pernilongos têm incomodado muita gente. O clima quente é propício para a reprodução dos insetos. No frio, muitos morrem, e outros ficam quietos para poupar energia.
“Na minha casa tem aleluias, mas também há pernilongos, que me irritam bem mais, porque fazem barulho e picam”, disse o aposentado Jurandir de Andrade, de 73 anos, morador do Barreiro.
Antônio Geraldo
Conferente
Jerusa de Souza
Artesã