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‘Apesar da escassez, estamos numa condição bastante razoável’, diz Copasa

Redação5 de outubro de 20213min0
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Informação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta terça-feira (5), com representantes da Copasa, da Defesa Civil do Estado e do governo estadual

Apesar de haver escassez de chuvas em Minas Gerais – nenhuma das regiões do Estado registrou precipitações além do esperado, com, no máximo, algumas com volumes próximos às médias anuais, – há “condição bastante razoável” em relação a outros períodos. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta terça-feira (5), com representantes da Companhia de Saneamento Básico de Minas Gerais (Copasa), da Defesa Civil do Estado e do governo estadual.

“Podemos dizer que, apesar da condição de escassez, estamos em uma situação bastante razoável. Diferentemente de outros anos, quando chegamos a ter 50 cidades com plano de racionamento, estamos, neste momento, com cinco cidades em racionamento e mais dez cidades em estado de atenção. As informações são monitoradas diariamente”, detalhou o diretor de operações da Copasa, Guilherme Frasson.

Escassez no Rio das Velhas

Na manhã desta terça-feira, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) declarou situação crítica de escassez hídrica no Rio das Velhas. Com isso, a captação de água será restrita no trecho entre Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, e Presidente Juscelino, que fica a montante da estação Ponte do Licínio e a jusante da estação Honório Bicalho.

A portaria, assinada pelo diretor geral do Igam, Marcelo da Fonseca, foi publicada nesta terça-feira (5) e tem validade até 1º de novembro. Ainda nesta tarde, o Governo de Minas, o Igam e outros órgãos, como a Copasa, vão detalhar como a restrição irá afetar a população.

Presidente do CBH Rio das Velhas, Poliana Valgas informou que a restrição de uso não surpreende e que não imputa à falta de chuva a crise hídrica que vivenciamos.

“Se por um lado temos as mudanças climáticas já estabelecidas, que afetam o clima e o regime hidrológico em todo o mundo, por outro o descuido histórico com o uso e a ocupação do solo e a ausência de um planejamento voltado à conservação de rios, mananciais e bacias hidrográficas hoje cobram um preço caro à sociedade”, diz.

Assista à coletiva de imprensa na íntegra:

Fonte: O Tempo

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