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Zema diz que muitos vão usar de forma errada os R$ 600 do auxílio: ‘vão pro bar’

Redação5 de outubro de 20215min0
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A fala do governador, durante coletiva para o anúncio do pagamento do auxílio, foi usada por ele para defender que o valor deveria ser parcelado em mais vezes e não pago em parcela única conforme ficou definido

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ao anunciar nessa segunda-feira (4) o pagamento da parcela única de R$ 600 do auxílio emergencial para pessoas em extrema pobreza de Minas Gerais, afirmou que muitos beneficiados acabariam gastando todo o dinheiro do auxílio no bar.

A fala do governador foi usada por ele para criticar a modificação imposta pelos deputados estaduais em pagar o benefício em parcela única e não parcelando o valor como defende Zema.

“Nós sabemos, infelizmente, que muitas pessoas ao receberem esse dinheiro não fazem uso adequado do mesmo, vão para o bar, para o boteco, e ali já deixam uma boa parte ou quase a totalidade do que receberam. Então, se ele (auxílio emergencial) fosse pago de forma parcelada, muito provavelmente a sua efetividade social teria sido maior”, disse Zema, em coletiva de imprensa.

A situação social do país vem se agravando devido aos impactos econômicos causados pela pandemia de Covid-19. A alta do desemprego, a inflação de alimentos e a alta no preço do gás de cozinha fez crescer o número de famílias que vivem na na extrema pobreza no país. Em Minas a realidade não é diferente. Conforme mostrou o jornal O TEMPO em matéria publicada em agosto deste ano, quase três milhões de mineiros estão na extrema pobreza – o número corresponde a 13,9% da população. Em 2020, quando a pandemia começou, eram 2,7 milhões de pessoas que viviam com uma renda familiar per capita mensal de até R$ 89. O crescimento foi de quase 10% em pouco mais de um ano. Os dados são da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), com base no CadÚnico do governo federal do mês de maio.

Além disso, uma pesquisa da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha, em parceria com a UFMG e a UnB mostrou que 53,3% dos domicílios do Sudeste sofrem com a insegurança alimentar em plena pandemia – a média brasileira é de quase 60%.

Enquanto isso, cresce o número de famílias elegíveis na fila de espera para receberem o Bolsa Família do governo federal.  Entre fevereiro e julho  de 2021, mais de 400 mil famílias entraram na fila, saltando de 1,8 milhões para 2,2 milhões, segundo dados do Consórcio Nordeste. Em Minas, o número de pessoas na fila da pobreza que esperam para ser incluídas no programa é de 189.738 mil.

O governo federal trabalha no Congresso formas de viabilizar a a aplicação da MP que criará o Auxílio Brasil – programa que irá substituir o Bolsa Família- mas enquanto a pauta não anda, o número de famílias que recebem o benefício se mantém congelado praticamente desde abril. Ao todo, no Brasil, conforme dados do Ministério da Cidadania, 14,7 milhões de famílias receberam Bolsa Família em setembro.

Serão beneficiadas com a parcela única cerca de R$ 600 pagas pelo Governo de Minas 1,079 milhão de famílias em situação de extrema pobreza, cuja renda per capita seja de até R$ 89 mensais e que tenham sido incluídas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) até 22 de maio de 2021 . O governo estima gastar aproximadamente R$ 650 milhões com o auxílio.

Terão prioridade para receber o auxílio às famílias que ainda não são beneficiadas com o Bolsa Família, e também aquelas constituídas por mães solo e seus filhos. Para este grupo, o benefício será até o dia 21 de outubro, conforme calendário abaixo. As demais famílias receberão o recurso até 29 deste mês.

Fonte: O Tempo

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