Em MG, 2,5 milhões de pessoas estão com 2ª dose de vacina contra Covid atrasada
Cerca de 2,5 milhões de mineiros não completaram o esquema vacinal contra Covid-19 com as duas doses de imunizantes, informou nesta quinta-feira (16) a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em nota à imprensa. Conforme a pasta, uma campanha para “convocar e estimular a população” a tomar as segundas aplicações foi lançada.
“O assunto foi um dos destaques da reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo de trabalho e acompanhamento da pandemia. Conforme dados do Open Data SUS, quase 2,5 milhões de mineiros precisam colocar o cartão de vacina em dia.
Esse quantitativo pode representar tanto quem está com a segunda aplicação em atraso quanto as doses que ainda não foram incluídas no sistema oficial por parte dos municípios”, explica o texto.
O secretário de Estado da Saúde, Fábio Baccheretti, ressaltou a importância de completar o esquema vacinal para controle da pandemia. “Somente assim vamos diminuir a circulação do vírus e, consequentemente, internações, mortes e manter o sistema hospitalar em condições estáveis de atendimento à população. Vamos passar um Natal e um Réveillon imunizados, tranquilos e com saúde”, afirma, na nota.
O governo do Estado pontuou, contudo que, nesta quinta, “mais de 82% da população mineira acima de 12 anos havia finalizado o esquema de imunização, conforme informações disponíveis no vacinômetro”.
Ainda, a pasta detalhou queda nos indicadores da pandemia, atribuída ao avanço da imunização. “A taxa de incidência da doença, por exemplo, caiu 44% nos últimos 14 dias. As solicitações de internações tiveram queda de 22% em quatro semanas. A ocupação de leitos UTI Sus exclusivos covid está em menos de 18% e de enfermaria em cerca de 5%”, completa.
Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, segundo o boletim epidemiológico divulgado nessa quarta-feira (15), havia cerca de 290 mil pessoas dentro do público elegível para vacinação sem as segundas doses. O número, contudo, pode ser menor devido a possíveis atrasos nos registros de imunização.
Fonte: O Tempo