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Cinco empresas que cresceram na pandemia e o que podemos aprender com elas

Redação22 de maio de 202215min0
EmpresasCreceram
Separamos cinco empresas que nasceram ou cresceram durante a pandemia e o que podemos aprender com cada caso.

A pandemia foi devastadora para a economia global e o impacto no Brasil foi grande, mas na contramão da crise muitas empresas brasileiras de diversos setores tiveram um grande crescimento aplicando estratégias de empreendedorismo e redes sociais para escalar negócios. Pequenos negócios se transformaram em grandes empresas e negócios já estabelecidos triplicaram de tamanho investindo no mercado digital, marketing e aplicativos.

No setor de moda e alimentação por exemplo, quem investiu em tecnologia e marketing teve um retorno rápido e vendeu diretamente para os milhares de novos consumidores digitais que surgiram no Brasil devido a quarentena. Em todos os casos de empresas que venceram a crise, ou até mesmo nasceram durante a pandemia, o sucesso está atribuído a criação de conteúdo, marketing, organização, análise de qualidade, pesquisa de mercado e mais conhecimento em administração.

Nós separamos cinco empresas que nasceram ou cresceram durante a pandemia e o que podemos aprender com cada caso. Veja e inspire-se:

1- Grupo Madero (Rede de restaurantes)

 O grupo Madero tem 250 restaurantes no Brasil, incluindo o Restaurante Durski, Madero e Jerônimo Burger, mas nem sempre foi esse sucesso todo.

O CEO da empresa Junior Durski gosta de falar que o início não foi fácil e teve que lidar com várias fases da empresa até consolidar a marca, conforme ele foi entendendo o mercado, as necessidades, o público, localização e etc.

O primeiro restaurante da rede que abriu em 2005 em Curitiba não tinha movimento o bastante e a mesma situação aconteceu em outros restaurantes abertos pelo empresário, até ele entender que o problema não era localização e apostou em outras estratégias. Ele diminuiu o valor dos produtos em cerca de 40% e trocou o nome de Madero Prime Steakhouse para Madero Express e viu suas vendas decolarem em cerca de 400%, dando início ao sucesso da rede.

A empresa chegou a vender 39 restaurantes franqueados, mas desistiu do sistema de franchising  e comprou a maioria das unidades, restando apenas 3 em que os donos não toparam vender para o grupo devido o sucesso que alcançaram.

Com o fracasso no início do grupo Madero e o sucesso nos dias de hoje , podemos aprender que os negócios podem se transformar e o empreendedor precisa saber detectar onde estão os problemas de sua operação para traçar estratégias para solucionar e melhorar o desenvolvimento da empresa.

Uma fase ruim não significa o fim da empresa, é preciso uma análise e readequação do plano de crescimento.

2- Housi (Apartamentos por demanda)

A startup Housi de apartamentos por demanda atingiu um aumento de 167% no número de contratos durante a pandemia e atualmente está presente em mais de cem cidades.

A empresa conquistou grande popularidade na internet e investiu pesado na contratação e parcerias com grandes influenciadores, com grande cuidado para escalar apenas aqueles com engajamentos verdadeiros e que transmitem boa imagem para o público, criando uma atmosfera perfeita para os amantes da cultura pop. Assinar um apartamento da Housi em São Paulo por exemplo é ter como vizinhos os participantes de reality shows e os influenciadores mais bombados do momento!

A lição deste caso é criar um ambiente para seu público e retratar devidamente seu produto ou serviço na internet através de influenciadores que realmente conversem com seu público.

3- EAI Burguer (Rede de franquias de hamburgueria premium)

Se você gosta de hambúrguer, com certeza você já curtiu pelo menos um vídeo da rede Eai Burguer na sua timeline. O que talvez você não saiba é que trata-se de uma rede de hamburgueria que nasceu dentro de um apartamento durante a pandemia. Os empresários Lucas e Larissa de Jundiaí-SP compraram os equipamentos e criaram um hambúrguer que as pessoas pudessem se apaixonar e dessa maneira conquistaram um público gigante pelos aplicativos até a ideia se transformar em uma hamburgueria premium na cidade e posteriormente uma rede com unidades em funcionamento em Jundiaí, São José dos Campos, Campinas e São Paulo, além de 40 franquias já terem sido vendidas para inaugurar este ano!

Lucas e Larissa sabiam que queriam crescer desde o início e na primeira oportunidade de lucro, eles investiram o dinheiro para enxergar o crescimento. Para alcançar o sucesso eles apostaram na alta qualidade do produto e marketing agressivo. O lucro que tiveram vendendo hambúrguer, eles investiram em marketing e contrataram uma equipe para operar um plano de expansão. A empresa é totalmente ativa no marketing digital, aposta em campanhas nas páginas de notícias, conteúdos nas redes, parcerias com influenciadores e contato próximo com os consumidores nas redes sociais, que adoram postar quando vão a um EAI Burguer por aí.

4- Approve (Marca de roupas)

  A marca Approve já caminhava há alguns anos para dominar o mercado virtual de moda para jovens no Brasil, mas durante a pandemia triplicou a operação e atualmente a marca está prestes a lançar uma coleção com a Riachuelo, nos mesmos moldes de colaboração que a varejista já fez com a Versace e Moschino.

Com mais de um milhão de seguidores, a marca é uma sociedade de Leo Picon e Cacá Parra. A Approve aposta há anos em vestir famosos, tornou-se a marca nacional mais famosa da internet através do marketing de influência e é uma referência quanto a criação de conteúdo, gestão de imagem, criação, fidelidade do cliente, pós compra e logística.

A marca também aposta em eventos, lojas ”pop-ups” e parcerias para coleções limitadas, além do marketing promovido pelo próprio Leo Picon, que sempre surge em revistas, eventos, podcasts e programas de TV divulgando alguma coisa de sua marca.

5- Carol Coxinhas (Rede de franquia de lanchonetes)

Em 2020 quando começou a pandemia, a Carol Coxinhas já estava em expansão e já investia em vender de forma digital pelos aplicativos de entrega, então quando a crise começou sua equipe já estava bem integrada aos aplicativos e mantendo relacionamento para negociar melhores condições, o que foi fundamental para atravessar os meses da quarentena com faturamento positivo e atraindo cada vez mais franqueados até atingir a marca de 80 franquias neste ano.

Carol Martinelli, a CEO a frente da Carol Coxinhas dirige a empresa como uma empresa familiar e acompanha de perto toda a operação e para fazer sucesso apostou em diversas frentes diferentes como marketing, desde criar personagens inspirados nos produtos, um vocabulário próprio da rede e também reinventou a maneira de servir produtos já conhecidos e amados pelo público brasileiro como as coxinhas e diversos outros tipos de salgados, incluindo opções veganas.

A rede também é bastante ativa nas redes sociais, aposta na criação de conteúdos e Carol é reconhecida como uma das pessoas mais importantes do Franchising no Brasil. Além da marca que leva seu nome, ela também lançou outras duas marcas, uma de frango frito e outra de açaí.

De Nexxt PR
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