Preço médio do etanol cai 6,37% em Minas Gerais e bate R$ 4,230, diz ANP
O preço médio do etanol caiu 6,37% em Minas Gerais na última semana e chegou a R$ 4,23 o litro, ante R$ 4,47. Foi a maior queda registrada nas 26 unidades federativas, conforme pesquisa divulgada nesta segunda-feira (1º) pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Levantamento foi compilado pelo “AE-Taxas”.
No Brasil, os preços médios do etanol hidratado caíram em 23 Estados no período e subiram em apenas outros três (Alagoas, Maranhão e Mato Grosso) além do Distrito Federal, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. A ANP informa que o preço do etanol recuou 25,46% na semana em relação à anterior, de R$ 4,320 para R$ 4,210 o litro, na média nacional.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,72%, de R$ 4,050 para R$ 3,940 o litro.O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,45 o litro, em São Paulo. O preço máximo na semana foi registrado em Alagoas e no Rio Grande do Sul, a R$ 6,99 o litro. O menor preço médio estadual foi observado em São Paulo, de R$ 3,94 o litro, enquanto o maior preço médio estadual foi verificado no Amapá, de R$ 5,95.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 13,61%. O Estado com maior baixa porcentual no período foi Bahia, com 17,15% de desvalorização mensal do etanol.
Competitividade
O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois Estados, na semana passada: São Paulo e Mato Grosso. É o que mostra o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
Em São Paulo, a paridade é de 69,73%. Já em Mato Grosso, a paridade foi de 68,22%. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 73,34% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado. (*Com Estadão Conteúdo)
Fonte: O Tempo