Desemprego cai em Minas e em outros 21 Estados no segundo trimestre de 2022
Em um contexto de retomada de atividades econômicas, a taxa de desemprego teve queda em Minas e em outros 21 Estados no segundo trimestre de 2022, frente ao trimestre anterior, informou nesta sexta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve estabilidade nas outras cinco unidades da federação, de acordo com os critérios da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
No Brasil, a taxa de desemprego recuou para 9,3% no segundo trimestre, conforme dados divulgados pelo IBGE no último dia 29. É o menor patamar para o período desde 2015. À época, o indicador estava em 8,4%, e a economia atravessava recessão.
As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (15,5%), em Pernambuco (13,6%) e em Sergipe (12,7%). As menores ficaram em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%), informou o IBGE. O instituto destacou as reduções de mais de 3 pontos percentuais de Tocantins (de 9,3% para 5,5%), Pernambuco (de 17% para 13,6%) e Alagoas (de 14,2% para 11,1%). Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 10,8% para 9,2%.
Distrito Federal (11,5%), Amapá (11,4%), Ceará (10,4%), Rondônia (5,8%) e Mato Grosso (4,4%) mostraram estabilidade, segundo os critérios da pesquisa. O levantamento retrata tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal. Ou seja, são avaliados desde empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
O número de desempregados no país, por sua vez, diminuiu para 10,1 milhões de abril a junho deste ano, em um contexto de menores restrições a atividades econômicas. Pelas estatísticas oficiais, a população desocupada reúne quem está sem trabalho e segue à procura de novas vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra nesse cálculo.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, mais brasileiros voltaram para o mercado de trabalho. A renda média no país, contudo, ainda dá sinais de fragilidade, impactada pela inflação elevada.
Fonte: Folhapress