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Langya: saiba mais sobre o novo vírus identificado na China

Redação15 de agosto de 20225min0
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Cientistas da China, Austrália e Cingapura divulgaram investigações preliminares sobre um novo vírus, henipavírus Langya, detectado pela primeira vez em 2018 na China.

Pelo menos 35 pessoas na região nordeste do país já foram infectadas pelo patógeno, mas nenhuma morte foi registrada até o momento.

Os dados foram publicados em um artigo na revista científica New England Journal of Medicine no início de agosto.

O novo vírus, apelidado de LayV, é uma zoonose. Isso significa que a transmissão do vírus é realizada de animais para seres humanos.

Pesquisadores dizem que os musaranhos estão entre os animais que podem ser infectados pelo vírus e transmití-lo a humanosPesquisadores dizem que os musaranhos estão entre os animais que podem ser infectados pelo vírus e transmití-lo a humanosFonte:  Shutterstock 

Os dados do sequenciamento do genoma do vírus demonstraram que o LayV pertence a uma categoria de vírus de RNA, da família dos henipavírus, que contém outros dois exemplares zoonóticos, sendo eles o Hendra, que afeta cavalos na Austrália, e o Nipah, mais perigoso, e que já causou surtos na Ásia.

De acordo com o relatório, entre os animais selvagens testados, os pesquisadores encontraram indícios de que os musaranhos, pequenos mamíferos que comem insetos, são os hospedeiros naturais do vírus. No entanto, testes em cabras e cães, mostram que o vírus também pode infectar esses animais.

O mecanismo de infecção ainda é incerto, e o vírus foi detectado apenas em agricultores e operários de fábricas. Entre os sintomas estão a febre, dor muscular, perda de apetite, fadiga e tosse. Nenhum caso entre os acompanhados pelos cientistas evoluiu para a forma grave da doença.

Ainda não se sabe se é possível que o vírus seja transmitido entre pessoas. Nove infectados e seus contatos foram monitorados a fim de verificar se o círculo próximo também seria infectado. No entanto, nenhum sinal de transmissão foi observado nos grupos.

Isso não significa que a transmissão não possa ocorrer e, de acordo com os pesquisadores, isso pode ter acontecido devido ao baixo número de pessoas infectadas.

Porém, mesmo com a baixa circulação do vírus, e com os casos tendo bom prognóstico e recuperação, de acordo com o Centro de Controle de Doenças de Taiwan, o sequenciamento do genoma viral continuará a ser realizado, assim como o acompanhamento dos casos positivos da doença.

Fonte: TecMundo

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