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Acidentes com crianças cresceram em 2021; 90% dos casos são evitáveis

Redação28 de setembro de 20224min0
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Instituto informa que foram registrados 110 mil casos de vítimas com idade entre um e 14 anos

Apesar de 90% dos casos serem evitáveis, houve alta de 5,3% nos casos de internações devido a acidentes com crianças e adolescentes no Brasil em 2021 na comparação com o ano anterior, de acordo com pesquisa divulgada pela Aledeias Infantis SOS. O instituto informa que foram registrados 110 mil casos de vítimas com idade entre um e 14 anos.

As principais causas são quedas, 44%, queimaduras,19%, e intoxicações, 5%. “Desses acidentes, 90% deles poderiam ser evitados por meio de ações comprovadas de prevenção, como dicas simples aos pais, familiares e responsáveis para tornar o ambiente doméstico mais seguro, promovendo a cultura do cuidado de qualidade”, informa o levantamento. Há 302 crianças hospitalizadas por dia em decorrência de acidentes.

Erika Tonelli, especialista em Entornos Seguros e Protetores da Aldeias Infantis SOS, cita problemas como sobrecarga de trabalho e retomada de atividades no pós-pandemia. “As ocorrências estão muito relaiconadas ao ambiente, seja doméstico, seja comunitário. Quando há precariazação econômica, aumento do trabalho dentro de casa, pode haver dificuldade no olhar das crianças. Se não tivermos adultos responsaveis com as informações necessárias, isso acaba refletindo nas crianças”, pontua.

O isolamento social pode ter impactado, também, desenvolvimento de habilidades motoras em parte das crianças, especialmente na primeira infância, até os sete anos. “Foi o grupo mais afetado, tanto em saúde mental, quanto em socialização, quanto em outros aspectos. Isso acarreta em alterações comportamentais, crianças precisam reaprender a estar em grupo, e a retomada da vida social deve ser um processo de aprendizado. Uma trabalhadora de creche comentou que nunca havia visto crianças ‘tão molinhas’ quanto agora”, acrescenta.

“É um alerta. A fase mais importante é a primeira infância. É quando se desenvolve a consciência corporal, a coordenação motora, percepção de perigo, o mundo simbólico. O que temos estar atento é que não necessariamente as crianças vão estar em uma etapa adequada a que deveriam, como antes. Por não terem essas experiências, devemos olhar isso com um pouco mais de cuidado. Antes uma criança de quatro anos poderia ter a capacidade motora para alguma atividade, agora é preciso repensar nisso. O desenvolvimento infantil está relacionado às expérencias”, completa.

Idade mais afetada

Crianças com idade entre cinco e nove anos foram as principais vítimas em 2021. O grupo representa 35,1% dos acidentes, seguido por aquelas com idade entre dez e 14 anos, 34,2%, de um a quatro anos, 25,6%, e menores de um ano, 5,2%.

“O grupo de 1 a 4 anos sofreu com o crescimento de acidentes por intoxicação (6%) e queimaduras (5%). Os menores de um ano, com o aumento de casos de queimaduras (13%), afogamento (10%), intoxicação (5%) e quedas (3%)”, pontua o instituto.

Fonte: O Tempo

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