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Máscara volta a ser obrigatória em aviões e aeroportos a partir de sexta

Redação23 de novembro de 20225min0
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No interior das aeronaves e demais ambientes dos terminais (como praças de alimentação), somente será permitida a remoção da máscara para hidratação e alimentação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a retomada do uso de máscaras contra Covid-19 nos aviões e aeroportos do Brasil. A medida entra em vigor na sexta-feira (25). A exigência volta a ser aplicada pouco mais de três meses após ser derrubada pela instituição.

Antes, em maio deste ano, a Anvisa liberou o serviço de bordo em aeronaves. À época, o retorno do uso da capacidade máxima para transporte de passageiros também foi autorizado. Não houve mudança nestas determinações.

A mais recente medida foi tomada em reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa, nesta terça-feira (22), por causa do aumento de casos e de Covid-19 e de internações por causa da doença, com a chegada de uma nova variante.

A partir de sexta, valem as seguintes determinações:

– O uso de máscaras passa a ser obrigatório tanto no interior dos terminais aeroportuários e aeronaves como em meios de transporte (como ônibus) e outros estabelecimentos localizados nessas áreas;

– Essas máscaras devem estar ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias;

– No interior das aeronaves e demais ambientes dos terminais (como praças de alimentação), somente será permitida a remoção da máscara para hidratação e alimentação;

– A exceção para essa última regra fica para crianças com menos de 3 anos, pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção.

Segundo o diretor Alex Campos, que propôs a medida, “o uso de máscaras em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”.

Para subsidiar a avaliação do cenário epidemiológico, a Anvisa realizou reunião na segunda-feira (21) com especialistas no tema. Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia; do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); da Fundação Oswaldo Cruz; e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva; além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

Uso de máscaras voltou a ser recomendado em agosto

O uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

O diretor Daniel Pereira, relator da matéria, apresentou voto consubstanciado na posição da área técnica, sugerindo reforço na recomendação do uso de máscaras por viajantes.

Contudo, diante dos dados epidemiológicos atuais, que indicam aumento no número de casos de Covid-19 na população brasileira, a Diretoria Colegiada entendeu ser necessária a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aeroportos e aeronaves, de modo a conter a disseminação da doença na população que utiliza esses ambientes seja para trabalho ou para locomoção.

O comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado, pois, nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus de novembro a janeiro, quadro que pode ser ainda agravado com o esperado maior fluxo de viajantes que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de final de ano.

“A Anvisa atuou, mais uma vez, dentro de suas competências legais, após robusta avaliação do cenário epidemiológico brasileiro e mundial, da observação do comportamento da pandemia nos últimos anos, da prospecção de dados relativos aos indicadores da pandemia e de estudos científicos, adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população”, ressaltou a agência em nota.

Fonte: O Tempo

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