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Governo de Minas lança campanha de combate ao Aedes aegypti

Redação25 de novembro de 20227min0
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Peças reforçam a necessidade de fiscalizar focos do mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika

Governo de Minas Gerais lançou nesta semana uma campanha de comunicação para conscientizar a população sobre os cuidados no combate aos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika.

Com um conteúdo descontraído, o governo produziu vídeo, jingle e materiais gráficos para publicação em outdoors, ônibus, redes sociais e na internet. A ideia é fixar a mensagem na memória da população de maneira leve, com muitas cores nos materiais visuais, jingle embalado por funk e dançarinos de street dance no vídeo.

A veiculação da campanha “Tchau, Dengue, Tchau” vem justamente no momento em que é previsto um aumento da proliferação do mosquito, já que o período de chuvas e as altas temperaturas levam ao acúmulo de água parada, foco do Aedes aegypti.

Em 2022, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) registrou até o momento 88.050 casos prováveis de dengue, com 63 óbitos confirmados e outros 18 sendo investigados. O estado contabilizou 7.434 casos prováveis da febre chikungunya e 46 do vírus zika, sem qualquer morte decorrente das duas doenças este ano.

Sintomas

A dengue é a arbovirose urbana de maior relevância nas Américas, onde estima-se que 500 milhões de pessoas estejam sob o risco de contrair a doença, que pode variar desde formas assintomáticas até a casos graves e fatais. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, prostração, diarreia, dores musculares e manchas vermelhas pelo corpo que podem ser acompanhadas por coceira. Pessoas de todas as idades são igualmente suscetíveis, no entanto, os idosos apresentam o maior risco de desenvolver quadros graves da doença, e outras complicações que podem levar a óbito.

A chikungunya pode apresentar um perfil de infecção crônica nos indivíduos infectados, limitante em muitos casos, causando distanciamento do trabalho e das atividades de rotina, devido principalmente a dores intensas nas articulações. Alguns pacientes podem apresentar casos atípicos e graves da doença, que podem evoluir para óbito, com ou sem outras doenças associadas.

Já o vírus da zika, que começou a circular no Brasil em 2015, pode provocar manchas vermelhas no corpo com coceira, febre de até 38.5ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, vermelhidão nos olhos e cansaço. Uma parcela significativa dos infectados, no entanto, não apresenta nenhum sintoma. A atenção deve ser redobrada em pacientes gestantes, pelo fato de haver risco de transmissão para o feto. A infecção pode causar malformação do feto, como a microcefalia, e até mesmo levar ao aborto.

 

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Fonte: Agência Minas

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