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MG: a cada 4 horas, uma criança é transportada de forma irregular

Redação9 de dezembro de 20224min0
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Em noves meses, PRF fez 1.738 autuações; levar os pequenos em moto e não usar bebê-conforto ou cadeirinha ameaça a vida dos filhos

A cada quatro horas, um motorista é flagrado transportando crianças sem qualquer garantia de segurança nas rodovias federais de Minas. Um levantamento de dados feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) a pedido da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra) aponta que, somente entre janeiro e setembro deste ano, foram emitidas 1.738 autuações no Estado por desrespeito aos artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que regulamenta o transporte de passageiros de 0 a 10 anos.

As infrações colocam Minas Gerais em terceiro lugar no ranking dos Estados que mais infringem as normas de segurança para transporte de crianças nas rodovias federais, atrás de Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Na prática, as autuações indicam o total de motoristas abordados ao negligenciar o uso de algum dos dispositivos de retenção para crianças (bebê-conforto, cadeirinha, assento de elevação ou cinto de segurança) ou que transportavam menores de 10 anos em motos.

Para o médico e diretor científico da Ammetra, Alysson Coimbra, a imprudência de pais e responsáveis no trânsito amplia as chances de ocorrerem tragédias que ferem e matam crianças no Estado. Somente entre janeiro e setembro de 2022, a PRF registrou 25 acidentes envolvendo crianças nas rodovias federais de Minas. Duas morreram, e 14 ficaram feridas.

Os dados apontam aumento na letalidade dos acidentes, na comparação com o mesmo período de 2021: apesar de a PRF ter atendido 30 acidentes no ano passado – 20% a mais que em 2022 –, nenhuma morte havia sido contabilizada.

“Quando há cuidado com o uso dos dispositivos de segurança, a queda no número de sinistros é acompanhada pela queda do número de vítimas. Nesse caso específico, o que se observa é que os sinistros envolvendo crianças estão cada vez mais letais”, observa Coimbra.

FILHO QUER IR COM SEGURANÇA

Mãe de duas crianças – uma menina recém-nascida e um garoto de 5 anos –, a conselheira tutelar Gizele Pereira Rodrigues, de 37 anos, afirma se preocupar com a forma correta de transportar os filhos, mas admite que, em momentos de descuido, já deixou de usar os dispositivos de segurança.

“No dia em que deixei o hospital após minha filha nascer, voltei com ela no colo. Sei que foi um risco”, reconhece. Apesar disso, a conselheira tutelar revela que o cuidado rotineiro com a segurança fez com que o filho mais velho aprendesse que não deve sair de carro sem estar adequadamente sentado na cadeirinha de segurança. “Ele entra no carro e já pede para a gente prendê-lo. É muito bonitinho”, diz.


Fonte: Super Motor

Redação


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