Você sabe qual a diferença entre fertilizantes e agrotóxicos?
Os agrotóxicos são os produtos químicos cuja finalidade é alterar a composição da fauna ou flora, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. Define-se agrotóxicos como defensivos agrícolas.
Os fertilizantes, que são conhecidos popularmente como “adubos”, são definidos pela legislação brasileira como “substâncias minerais ou orgânicas, naturais ou sintéticas, fornecedoras de um ou mais nutrientes das plantas”.
Assim, a principal diferença funcional entre os produtos é que os defensivos agrícolas são aplicados em plantações com o objetivo de combater pragas e parasitas, e os adubos são nutritivos aplicados no solo a fim de enriquecê-lo ou torná-lo mais propício aos produtos cultivados.
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por Valter Casarin
Você em algum momento já pensou que fertilizante e agrotóxico são a mesma coisa? Esses insumos são geralmente confundidos e a maneira mais simples de explicar a diferença entre eles é a seguinte: quando o solo não contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas, é necessário fornecê-los na forma de fertilizantes, que por sua vez, nada mais são do que misturas de compostos nutricionais, como por exemplo, potássio, fósforo e cálcio, destinados a aumentar o rendimento e a qualidade das culturas agrícolas. E quando as plantas são vítimas de parasitas, pode ser necessário tratá-las com defensivos agrícolas, também chamados de agrotóxicos. É importante destacar que o uso pode ser ainda uma ação de prevenção.
Para aprofundarmos melhor o conhecimento sobre os dois produtos é necessário esclarecer, que os fertilizantes são qualquer material de origem natural ou sintética aplicados ao solo ou tecido vegetal para fornecer nutrientes às plantas. Eles estão disponíveis em muitas formas e são amplamente utilizados para promover o crescimento delas e aumentar a produção agrícola. Já, os agrotóxicos são usados para proteger as culturas agrícolas contra várias ameaças, a fim de limitar o risco de perda de colheitas e, portanto, melhorar o rendimento.
Os agricultores podem usar diversos tipos de defensivos agrícolas, como: herbicidas, para capinar culturas, de forma a combater as plantas daninhas que competem com as culturas; inseticidas, para controlar insetos e pragas que atacam as lavouras, como moscas que põem ovos nas frutas; fungicidas, para combater os fungos causadores de doenças nas plantas, e bactericidas, para combater doenças provocadas por bactérias. Existem também outros produtos para controlar ácaros (acaricidas), nematoides – um tipo de verme que ataca raízes (nematicidas), entre outras pragas e doenças. O tipo de agrotóxico usado depende da natureza da cultura e das ameaças identificadas pelos agricultores. Assim, por exemplo, a batata é frequentemente tratada com fungicidas, pois é extremamente vulnerável à requeima, fungo que a mata.
Enquanto os fertilizantes são usados diariamente pelos produtores rurais para nutrir as plantas e estimular seu crescimento. Esse insumo contém nutrientes essenciais necessários às plantas, incluindo nitrogênio, fósforo e potássio. Entretanto, a utilização excessiva de fertilizantes também acarreta riscos para a saúde e para o ambiente (fenômeno de lixiviação, poluição da água potável por nitratos, eutrofização da água). Por isso, é fundamental aplicar a dose correta, mesmo quando se utilizam produtos naturais, pois plantas super alimentadas ficam mais suscetíveis a doenças e pragas.
É importante destacar também que existem dois tipos principais de fertilizantes: mineral e orgânico, que geram uma pergunta muito comum: orgânico é melhor do que o mineral? Ambos têm suas vantagens e desvantagens. De uma maneira geral, o fertilizante mineral tem maiores teores de nutrientes, já o orgânico adiciona muito mais do que apenas nutrientes ao solo, ou seja, aumenta a atividade de microrganismos no solo.
Diante de todos esses pontos destacados, os fertilizantes minerais e agrotóxicos são amplamente utilizados na nossa agricultura para melhorar o rendimento das culturas. No entanto, é preciso ter equilíbrio, pois o uso excessivo destes insumos implica em poluição ambiental e problemas de saúde humana. Por isso, a iniciativa Nutrientes para a Vida recomenda o uso eficiente dos fertilizantes e agrotóxicos. Usar eficientemente os fertilizantes e defensivos agrícolas significa usar a fonte correta, na dose correta, no lugar correto e na época correta. É dessa maneira que iremos provocar os menores impactos sobre o ambiente e na saúde humana.
Sobre a NPV
A NPV – Nutrientes para a Vida – nasceu com objetivo de melhorar a percepção da população urbana em relação às funções e os benefícios dos fertilizantes para a saúde humana. Braço da fundação norte-americana NFL – Nutrients For Life – no Brasil, a NPV trabalha baseada em informações científicas. O uso de fertilizantes de forma responsável e correta é o caminho para oferecer à sociedade oportunidade para maior segurança alimentar e qualidade nutricional dos alimentos e, sobretudo, produzindo de forma sustentável e com total respeito ao ambiente. Nutrir o solo, através dos fertilizantes, é a forma mais sensata de produzir alimentos em quantidade e qualidade para as pessoas, além de valorizar a preservação de nossas florestas.
A missão da NPV é esclarecer e informar a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e os benefícios dos fertilizantes na produção e qualidade dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.
A NPV tem sua sede no Brasil, é mantida pela ANDA (Associação Nacional para Difusão de Adubos) e operada pela Biomarketing. A iniciativa conta ainda com parceiros como: Esalq/USP, IAC, UFMT, UFLA e UFPR.
Saiba mais sobre o novo cliente em https://www.nutrientesparaavida.org.br/
por Alfapress Comunicações