Boi com 340 mil filhos, vaca de R$8 milhões e saca de café de R$ 55 mil: recordes do Agro mineiro
Ninguém pode duvidar da força do agronegócio mineiro. Os números não mentem! E vão se multiplicando a cada safra e contribuindo para a quebra de recordes na produção brasileira.
Minas Gerais se posiciona numa disputa pelo terceiro lugar na produção de carne bovina com o estado do Pará. Mato Grosso e Goiás são os líderes do mercado do boi. Só que um dos grandes reprodutores nacionais acaba de ser aposentado e vive numa fazenda em Uberaba.
Trata-se do boi Sherlock que deixou seu legado genético em aproximadamente 340 mil filhos espalhadas pelo Brasil e América do Sul. Sherlock forneceu mais de 500 mil doses de semen. Vários acabaram não sendo fecundados e outros não foram encontrados em registros oficiais.
E quem se lembra da “meia vaca” que foi arrematada por 4 milhões de reais na Expozebu do ano passado em Uberaba? A vaca Viatina que na verdade foi avaliada em 8 milhões de reais. Ela também mora numa fazenda próxima a Uberaba e continua sendo mãe de muitos bezerros e bezerras de elite que num futuro próximo estarão representando a raça nelore pelo Brasil afora.
Na produção de feijão Minas tem disputado a palmo a primeira posição com o Parana. O frango, o milho, a soja, frutas e ovos também colocam Minas Gerais como um estado produtor de respeito.
Não podemos nos esquecer da produção do queijo artesanal, aquele que vem da Serra da Canastra, Serro, Alagoa, Mantiqueira, Araxá, e a região de Caeté que é a caçula na produção do queijo cru artesanal. Esses queijeiros transcendem as fronteiras brasileiras e circulam livremente em eventos realizados na Itália, França e Holanda sempre levando queijo e trazendo de volta troféus e medalhas.
O nosso carro chefe não em valores e nem em volume ainda continua sendo o café, da mesma forma que Pelé! Até Candido Portinari parecia acreditar nas proesas do café com um quadro que ficou conhecido em 1957, 65 anos atrás.
Há poucos dias num pregão que chamou a atenção de vários compradores estrangeiros uma saca de café especial produzido em Diamantina na Bahia foi negociada por 29 mil reais. Uma façanha!
Só que através de pesquisas descobrimos que em 2018, uma saca de 60 kg de café foi vendida em Patrocínio, que produz o famoso café do cerrado, por 55 mil reais, ou seja, 120 vezes o valor de mercado de uma saca comum que era 450 reais.
Se fosse hoje seria vendida por 120 mil reais já que a saca nesse momento gira em torno aproximado de mil reais. O cafeicultor chama-se Gabriel Alves Nunes que até hoje produz café especial mas dificilmente vai atingir o nível de qualidade como em 2018. Café é como vinho, em cada safra vem um com pequenas diferenças.
Fonte: Itatiaia