Sebrae Minas aponta alto índice de MEIs irregulares no Sul de Minas; Extrema e Campestre lideram
Conforme o Sebrae, a cidade de Extrema registrou, em 2022, cerca de 49,67% de inadimplência, sendo a maior da região do Sul de Minas. Dos mais de 3,3 mil optantes, 1.656 estavam inadimplentes. A cidade de Campestre aparece logo atrás de Extrema, com o total de 47,69% no índice de inadimplência. Minduri, Itutinga e Munhoz logo atrás.
Na contramão, as cidades de Dom Viçoso (99,09%), Cana Verde (98,45%), Gonçalves (91,12%) e Carvalhos (89,88%), representam as maiores adimplências de Minas. Em Dom Viçoso, dos 219 microempreendedores individuais, 217 cumpriram regularmente as suas obrigações em 2022.
Prazos para MEI
Micro e Pequenas Empresas (MPE) optantes pelo Simples Nacional que tenham tido queda significativa no orçamento, abaixo de R$ 81 mil no ano de 2022, e microempreendedores individuais (MEI) que foram excluídos no ano passado por irregularidade fiscal/cadastral têm até esta terça-feira (31) para solicitar as mudanças no site do Simples Nacional.
Já quem é MEI e quer migrar para a categoria de “MEI Caminhoneiro”, também tem o mesmo prazo, mas o pedido deve ser feito no próprio Portal do Empreendedor.
No caso de microempresas ou empresas de pequeno porte – que tiveram faturamento bruto inferior a R$ 81 mil no ano passado, que tenham até um empregado e não tenham filial nem sócios, ao solicitar o enquadramento no Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos (SIMEI), a empresa permanece no Simples Nacional, porém, muda o porte do negócio e, consequentemente, a categoria de tributação, passando a ser microempreendedor individual (MEI).
Em relação a MEI excluídos em 2022, por regularidade fiscal ou cadastral – e que têm as condições exigidas para continuar nessa categoria tributária -, poderão se reenquadrar no SIMEI desde que consigam regularizar a situação da empresa até esta terça-feira.
O benefício não é válido para MEI que foram excluídos por falta de pagamento de seus tributos, ou seja, que estão em dívida com a Receita Federal.
Fonte: G1 Sul de Minas