Familiares estão incrédulos com pai que matou filha no Sul de Minas

A família do servente de obras Aloísio Roberto Conceição, que atirou e matou a filha Renata Marinho após uma discussão em Divisa Nova, não sabia que o homem possuía uma arma em casa. Segundo a Polícia Militar, o suspeito não tinha porte de arma.

Após a prisão, Aloísio foi encaminhado ao Presídio de Poços de Caldas. Renata Marinho foi morta na casa onde morava com o pai, no bairro Vila do Arco. No local, também viviam outros dois filhos do suspeito e dois netos dele.

Renata deixa quatro filhos, de 11, 7, 4 e 2 anos, que não estavam em casa no momento do ocorrido. A comunidade e a família ficaram chocados com o incidente e estão abalados com a atitude extrema de Aloísio.

Segundo a Polícia Militar, os dois passaram a madrugada juntos ingerindo bebida alcoólica e brigaram pela manhã. O pai pegou a arma e atirou contra a filha após um desentendimento entre os dois.

A ambulância foi acionada para o socorro da vítima, mas, quando a equipe chegou, ela já estava sem vida. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Poços de Caldas. O suspeito fugiu, mas foi encontrado e preso. Ele estava com a arma utilizada no crime, que foi apreendida.

“Após o fato (crime), o pai se escondeu em uma construção, mas foi encontrado pela Polícia Militar, tendo sido conduzido ao plantão da Polícia Civil de Poços de Caldas e lavrado o flagrante pela prática do crime de feminicídio”, disse o delegado Samir Vicente Ribeiro.

O pai foi levado ao presídio, onde segue a disposição da Justiça. Ele pode pegar de 12 a 30 anos de prisão pelo crime que equivale a um homicídio qualificado – por ter sido praticado contra a filha.

Fonte: O Tempo