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Dia Nacional do Café: Especial ou Comum? Entenda a diferença

Redação25 de maio de 20234min0
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Segmento dos especiais cresce cada vez mais atendendo a uma exigência do consumidor e de pré-requisitos para a exportação

Cada vez mais cafeicultores têm investido no segmento dos cafés especiais. Segundo o coordenador de culturas da Emater-MG, Sérgio Brás, isso se deve ao fato de que cada vez mais pessoas têm valorizado e até mesmo exigido os cafés especiais. A disseminação das informações, de tecnologia e de assistência técnica também tem elevado a qualidade da produção. Mas, afinal, o que é um café especial? E o que o diferencia do produto tradicional, com o qual estamos mais familiarizados? Basicamente, o capricho.

A grosso modo, pode-se dizer que o café comum é feito sem muito cuidado na colheita e no pós-colheita. Já o café especial é produzido com todo o capricho: com frutos cuidadosamente selecionados, maduros e muito capricho na secagem.

“O café comum passa por uma torra severa para esconder os defeitos. Ele pode conter grãos verdes, brocados, pedras, paus, cascas de café e até pequenos insetos triturados. O resultado é que ele acaba se tornando um alimento pirogênico com elementos tóxicos como o carvão, o que não é bom para a saúde”, disse Sérgio.

“Já o café especial por ser mais puro, tem uma torra mais suave e uma doçura natural. Muita gente nem adoça. Muitos são ‘frutados’ e têm uma acidez moderada”.

Dica para comprar um bom café

“Fuja dos cafés muito escuros, extra-fortes e muito baratos”.

Consumidor está mais exigente

Com o aumento da procura por cafés especiais, a disseminação de informações e tecnologias tem aumentado o número de produtores que investem no segmento, buscando certificações e a tal da rastreabilidade, que é quando o produtor registra e disponibiliza, de forma transparente, todas as suas operações de manejo; do produtor primário até o consumidor final.

Segundo Sérgio Brás, está em alta a chamada Cafeicultura Sustentável, com menor uso de defensivos e controle biológico de pragas.

E ainda:

  • O Manejo do Mato – Mantém a vegetação espontânea (os matinhos) porque chegou-se à conclusão de que a  microbiota deles é boa para o combate aos microrganismos, melhora a absorção dos nutrientes e da água. Também aumenta a população dos insetos polinizadores, aumentando a produtividade da cultura.
  • Cafeicultores com responsabilidade Social
  • Cafeicultura regenerativa – Tem como princípio básico a proteção dos recursos naturais.
  • Propriedades certificadas, boas práticas agrícolas, com registros da história do café, da propriedade e de seus donos”.

Fonte: Itatiaia

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