As 5 espécies animais e as 12 plantas que alimentam o ser humano
Em meio à correria do dia a dia, isso pode ser difícil de se analisar com a devida cautela. E o grande perigo é que a escolha daquilo que é ingerido seja motivada pela aparência, sabor, preço e praticidade do alimento, deixando de lado seu valor nutricional.
Fato é que muitas pessoas se veem presas nesse cenário. E como consequência disso, são cada vez mais numerosos os problemas de saúde provocados tanto pelo consumo de alimentos processados, quanto pela predominância de refeições pouco diversificadas.
Numa dieta equilibrada, vários impactos positivos podem ser percebidos, como maior disposição, humor mais estável e a menor incidência de doenças crônicas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
De olho nos alimentos
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% das calorias são obtidas apenas a partir de 12 plantas e 5 espécies animais. Esses vegetais seriam:
- arroz;
- trigo;
- cana-de-açúcar;
- milho;
- soja;
- batata;
- palma (para fabricação de óleo);
- mandioca;
- sorgo;
- milhete;
- amendoim;
- batata-doce.
Arroz, milho e trigo, mais consumidos em diferentes localidades, respondem por quase 60% das calorias e proteínas obtidas em espécies vegetais. Já entre os animais, temos:
- vaca;
- galinha;
- búfalo;
- porco;
- cabra.
É muito pouco, visto que das cerca de 400 mil espécias de plantas existentes na Terra, mais de 300 mil podem ser consumidas para tornar a dieta mais rica em nutrientes, mas apenas 200 delas são aproveitadas, sendo que, dessas, acabamos nos focando apenas nessas 12 já citadas.
The Pond Foundation, uma organização suíça que atua na promoção da sustentabilidade, aponta que essa mudança ainda seria importante para evitar que a população tenha acesso reduzido à oferta de alimentos. Mas em meio a incidência de pragas, doenças e condições adversas — cada vez mais comuns com as mudanças climáticas — fica difícil de evitar isso.
(Fonte: Getty Images/Reprodução)
Alimentação no Brasil
Ao se voltar para a dieta, nessa falta de equilíbrio, não é raro que as refeições sejam pouco proteicas, o que pode explicar o motivo por trás daquela sensação de fome insistente ao longo do dia. Além disso, uma vez processados ou com mudanças na sua formulação, muitos dos alimentos que temos à venda estão ficando cada vez mais calóricos e menos nutritivos.
A má nutrição, que pode se manifestar tanto pela desnutrição, quanto pela obesidade, dá uma amostra de como o cenário se apresenta preocupante no país: ainda segundo a FAO, a prevalência de obesidade adulta saltou de 14,5% para 22,1% entre 2000 e 2016.
Mas, afinal, como mudar isso? Pensando nessa realidade vivenciada em diversos países, a organização The Pond Foundation também destaca a importância de explorar outros tipos de grãos, frutas, legumes e verduras. Em outras palavras, isso significa deixar de priorizar os principais cultivos e fontes de origem animal.
Para montar um cardápio ideal, após considerar as possibilidades, consultar um nutricionista é igualmente válido. Esse cuidado também é bastante importante para vegetarianos, veganos ou pessoas com uma dieta mais restrita, para que a mudança na alimentação não resulte em prejuízos para a saúde. Dessa forma, explorar receitas novas será uma tarefa muito mais simples de ser realizada.
Fonte: Mega Curioso