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Dia do Produtor Rural Mineiro: segmento está cada vez mais tecnificado e bem informado

Redação7 de julho de 20236min0
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Analista técnico da Unidade de Agronegócio do Sebrae, Rogério Galuppo, avalia que o produtor rural mineiro dispõe de uma boa rede de apoio e tem se profissionalizado cada vez mais

Envolvido em projetos voltados para os produtores rurais, como o Educampo e o  Agente Local de Inovação Rural, há 26 anos, o analista técnico da Unidade de Agronegócio do Sebrae e zootecnista, Rogério Galuppo, afirma que, nas últimas décadas, os produtores mineiros têm se tecnificado e se profissionalizado cada vez mais. Nesse sentido, diz que é preciso reconhecer o importante trabalho desenvolvido por entidades e instituições de fomento como o próprio Sebrae Minas, a Emater-MG, Seapa, Faemg e Senar, que oferecem programas de apoio, assistência técnica, jurídica, gerencial e cursos de aprimoramento.

“Com esse apoio, o produtor rural mineiro atingiu um maior nível de maturidade em suas relações com o mercado, ampliou sua capacidade de enxergar o negócio como um empreendimento, de fazer os necessários controles financeiros, aprimorar técnicas de manejo, de produção, de safra e de gestão de pessoas”, disse.

Na opinião de Galuppo, isso fez com que o produtor se habituasse a tomar decisões com base em informações mais profissionais. “É claro que ainda tem uma gama deles que permanece um pouco à margem desse processo. Mas, posso dizer, sem medo de errar, que trata-se de uma minoria. Temos percebido uma evolução, cada vez maior, nos processos de gestão e controle, quebrando o estigma do produtor rural alheio ao que acontece no mundo. E, nesse sentido, claro, a internet ajuda muito”.

Outro setor em que o analista vê avanços é o da conexão dos produtores em redes de cooperativas, laticínios e grupos de trabalho. Ele diz que embora não existam números oficiais de  produtores engajados em associações como essas (o último Perfil do Produtor Rural foi feito pelo Sebrae Nacional em 2012, com base no Censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010) é bem possível que essa seja uma tendência positiva.

“O nível de informação que chega para ele é muito consistente. Acreditamos que os que ficam isolados, não se informam, sejam mesmo a minoria pela capilaridade das instituições, cooperativas e iniciativas públicas e privadas de apoio. O trabalho conjunto é benéfico em todos os sentidos e com o produtor rural não é diferente: gera boas referências e traz informações a respeito do que seu par está fazendo, ao desempenhar uma atividade semelhante à sua”, disse Galuppo.

Conheça iniciativas do Sebrae, voltadas para o produtor rural:

Educampo – É uma plataforma de informação, criada em 1996 que conecta produtores de um mesmo segmento, mais especificamente da cafeicultura e pecuária de leite. O objetivo é fazer com que ele tenha uma visão ampla da atividade exercida em sua fazenda.

Funciona assim: É formado um grupo de produtores (entre 15 e 25 pessoas, no máximo) que é atendido por um técnico especialista. Cada produtor tem direito a uma visita mensal do profissional para ajustes no manejo. Além disso, são feitas reuniões, discutidas ações de mercado, estudos de caso e apresentação de indicadores. Com isso, cria-se uma linha de informação que auxilia na tomada de decisões: quando plantar, como colher, quando podar, onde vender e etc. A execução do projeto é feita por meio de parceria com alguma entidade, cooperativa, laticínio ou associação local.

O Educampo conta com:

  • 96 consultores especialistas
  • 1.308 produtores rurais beneficiados
  • 36 empresas parceiras
  • 295 municípios contemplados

ALI Rural (Agentes Locais de Inovação Rural) – Trabalha com grupos de produtores por um prazo de tempo menor. O produtor é atendido por um agente terceirizado (normalmente um bolsista) que desenvolve um trabalho temporário em várias propriedades em busca de alguma inovação. “Quando o Sebrae publica o Edital, nossa rede de escritórios identifica grupos que tenham potencial para esse tipo de atendimento”, explica o analista.

Agentes Locais de Inovação de Indicação Geográfica – Nesse caso, o agente busca soluções para problemas de comunicação, de pertencimento e uso do processo da Identificação Geográfica, atua junto com uma unidade gestora também buscando alguma inovação. Um diferencial é que ele busca soluções para um território como um todo, já não atua mais com uma única propriedade e sim com uma determinada região.

Programa Origem Minas – Tem a proposta de valorizar produtos com mineiridade, como os doces, licores, cachaças e o próprio artesanato. São trabalhados de forma que tenham acesso ao mercado por meio de feiras, festivais gastronômicos e eventos.

Programas de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável – Trabalha a restauração e conservação do meio ambiente, a promoção do desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda.

Fonte: Itatiaia

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