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Avanço das pesquisas sobre a insulina é boa notícia para diabéticos

Redação1 de agosto de 20235min0
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No início do século 20, o diagnóstico do diabetes era quase sentença de morte. Cem anos depois, já se pode aplicar insulina apenas uma vez por semana

Usuária diária da insulina, gosto de saber sobre sua história, que está fazendo mais de um século. Recentemente, recebi material a respeito da Icoteca, aplicada apenas uma vez por semana. Como faço sete aplicações semanais, quero aproveitar a novidade. Primeiro, vou recorrer a meu médico para avaliar se posso assumir o milagre.

A descoberta da insulina está diretamente ligada ao tratamento do diabetes, doença caracterizada pela incapacidade do corpo de regular os níveis de glicose no sangue adequadamente. Antes de sua descoberta, o diagnóstico da doença era frequentemente considerado sentença de morte. E não é exagero.

Em 1921, Frederick Banting e seu assistente Charles Best descobriram que a insulina poderia ser extraída do pâncreas de animais e usada para tratar o diabetes. Os cientistas conduziram experimentos em cães, removendo o pâncreas dos animais para induzir o diabetes. Posteriormente, isolaram a insulina, purificando-a para uso medicinal. Essa descoberta revolucionária permitiu o tratamento do diabetes tipo 1, condição em que o corpo para de produzir esse hormônio na quantidade demandada pelo organismo.

No ano seguinte, em 1922, o primeiro paciente humano com diabetes, Leonard Thompson, de 14 anos, recebeu injeção de insulina. O tratamento foi um sucesso, com melhora significativa dos sintomas e da qualidade de vida.

Em 1923, a Nordisk Insulinlaboratorium começou a produzir e comercializar insulina, depois de a técnica de extração e purificação ser levada para a Dinamarca por August Krogh e Marie Krogh. Desde então, avanços significativos ocorreram na forma como ela é produzida e administrada.

Em 1946, Hans Christian Hagedorn desenvolveu a NPH, insulina de ação mais prolongada, o que permitiu a pacientes de diabetes receberem menos injeções diárias. Na década de 1970, o automonitoramento da glicose no sangue se tornou padrão de tratamento. Por meio de medidores de glicose portáteis, diabéticos conseguiam acompanhar os níveis de glicose ao longo do dia e controlar sua condição.

O nível médio de glicose no sangue durante os últimos 120 dias é o principal meio de analisar o gerenciamento da substância no sangue, permitindo ao médico avaliar o impacto das mudanças no estilo de vida e os efeitos da medicação nos resultados de saúde a longo prazo.

Em 1980, a insulina se tornou a primeira proteína terapêutica criada utilizando a tecnologia de DNA recombinante. Outra importante evolução foi o lançamento das canetas de insulina, em 1985. Desenvolvido pela Novo Nordisk, o dispositivo permitiu autoadministrar a medicação de maneira mais discreta e conveniente.

No ano de 1996, foi introduzida a primeira geração de análogos de insulina, variações de formulações de ações rápida, longa e pré-misturada, desenvolvidas para imitar o padrão natural de liberação de insulina pelo corpo.

Na década de 2010, foi desenvolvida a insulina de ação ultralonga. Libera gradualmente insulina ao longo de um período estendido, ajudando a controlar os níveis de glicose no sangue por 24 horas ou mais.

Este ano, surgiu o medicamento Insulina Icodeca, primeira insulina basal semanal do mundo. Seu uso semanal reduzirá em 85% a quantidade de aplicações, passando de sete por semana para apenas uma, o que proporcionará mais conforto a pacientes com diabetes tipo 2.

Em Montes Claros, a fábrica da Novo Nordisk inaugurou sistema de captação de água pluvial com capacidade de 80 milhões de litros por ano. Como a insulina tem mais de 90% de água em sua composição, isso permitirá fabricar o produto utilizando água da chuva.

Fonte: Portal UAI

Redação


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