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Calor noturno é mais prejudicial para a saúde do que as temperaturas diurnas; entenda

Redação24 de agosto de 20233min0
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Em um alerta relevante, um especialista da Organização Meteorológica Mundial (OMM) destacou que, mesmo na ausência de sol, temperaturas noturnas elevadas representam um risco mais sério para a saúde do que temperaturas diurnas altas.

John Nairn, especialista em calor extremo da OMM, explicou que as temperaturas noturnas são particularmente perigosas, pois o corpo humano tem dificuldade em se recuperar do calor constante, aumentando o risco de ataques cardíacos e mortes.

Nos dias atuais, o hemisfério norte está enfrentando seis vezes mais ondas de calor do que há três décadas, na década de 1980. Em regiões onde as temperaturas ultrapassam os 45 graus Celsius, as noites ainda podem ser opressivamente quentes, permanecendo em torno de 40 graus Celsius. O calor é um dos eventos climáticos mais letais, tendo sido responsável por mais de 60 mil mortes somente no verão passado na Europa, segundo pesquisadores.

Nairn salientou que esse número pode ser subestimado e que, embora a Europa tenha sistemas avançados de alerta climático precoce, os impactos são ainda significativos. Ele também destacou o papel amplificador do fenômeno El Niño na frequência e intensidade dos episódios de calor extremo.

A temperatura global atual já ultrapassou os registros durante o fenômeno El Niño dos anos 80. Nairn advertiu que o aumento das temperaturas é uma tendência que continuará. Quanto ao impacto do El Niño na Europa, ele explicou que é mais sentido na bacia do Mediterrâneo e antecipou que as ondas de calor provavelmente ocorrerão cada vez mais cedo, até mesmo durante a primavera no hemisfério norte.

Países do sul da Europa já emitiram alertas para ondas de calor extremo nos próximos dias, e a previsão é que as temperaturas permaneçam elevadas em agosto. O excesso de mortalidade em decorrência das ondas de calor é notável, principalmente em países como Espanha, Itália, Grécia e Portugal, conforme a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC). Panu Saaristoanu Saaristo, responsável por emergências de saúde da IFRC, acrescentou que a maioria das mortes está ligada a condições pré-existentes, uma vez que o calor extremo pode agravar problemas cardiovasculares e respiratórios.

Fonte: EFE / Portal Onda Sul

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