Brasil ultrapassa marca de 500 mil casos de dengue em 2024
O Brasil ultrapassou nesta semana a marca de 500 mil casos de dengue em 2024. Os dados atualizados são do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde e levam em conta os casos registrados até a última segunda-feira (12).
Desde janeiro, segundo os dados do Governo Federal, foram 512.353 casos prováveis de dengue e 75 mortes pela doença confirmadas. Outros 340 óbitos que podem ter sido causados pela dengue ainda estão em investigação.
Entre todos os entes federativos, a maior incidência de casos está no Distrito Federal, no qual o índice chegou a 230,1. O número representa o risco de transmissão da doença nos municípios. Quando é maior que 100, é considerado nível moderado e acima de 300 indica a alta incidência da doença. Segundo o Ministério da Saúde, a Capital Federal soma 6.481 casos prováveis de dengue até o momento.
Em números gerais, o estado mais impactado pela dengue é Minas Gerais, 10.759 casos prováveis, seguido de São Paulo, com 10.672 casos de dengue que ainda carecem de confirmação.
Vale ressaltar que os os números fornecidos pelos estados são diferentes dos dados informados pelo governo federal, que apresentam uma ligeira defasagem com relação a quantidade de casos confirmados e mortes. No caso de Minas Gerais, o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde no dia 5 de fevereiro, por exemplo, apresentava um total de 39.282 casos de dengue confirmados e um total de 7 mortes pela doença.
Combate e vacinação
Na semana passada, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, fez um pronunciamento na TV e no Rádio convocando a população e as autoridades municipais e estaduais a agirem no combate à dengue, evitando que o mosquito transmissor da doença encontre locais de água parada para se reproduzir. De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, 73% dos focos de dengue estão nas residências.
Além disso, o Ministério da Saúde também deu início a distribuição da vacina contra a dengue, que por conta das doses limitadas, será aplicada somente em crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.
Fonte: Itatiaia