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O Tempo Presente e a Satisfação dos Prazeres

Redação3 de junho de 20245min0
por Edson carlos de Sena

Sentir desejo pelo prazer é algo natural em todos os animais. E o homem não está fora desse grupo, pois sentimos desejo pelo prazer. Mas a grande diferença está em como lidamos com os nossos desejos de prazer, pois dependendo do modo que lidamos com os nossos desejos de prazeres podemos viver em uma condição semelhante aos dos animais irracionais ou como seres que usam a razão.

Porém essa linha entre quem usa sempre a razão para lidar com os desejos de prazer e os que não usam não é tão definida, pois há aqueles que usam a razão, porém são assaltados, por vezes, pelos desejos irracionais. Entendamos o termo desejo pelo prazer em sua amplitude, como o desejo pelo alimento, pelo conforto, pelo sexo etc.

A forma imediata a que somos respondidos quando à satisfação dos nossos desejos é a questão principal do homem de hoje. Pois com as novas tecnologias tudo ficou muito mais fácil e temos em mãos instrumentos que podem, de alguma maneira, satisfazer nossos desejos e, por que não dizer, também nos escravizar a essas satisfações de prazeres.

Ter dinheiro em mãos (no sentido amplo do termo mãos) é a forma de romper muitas barreiras e nos dar a sensação de poder. Nas classes mais abastardas, ou seja, as que têm condições financeiras razoáveis ou em fartura o tema da satisfação dos prazeres é uma questão muito mais preocupante, pois pais e filhos, muitas vezes, não sabem os limites que têm que se dar. A educação dos filhos nas classes mais bem providas financeiramente é uma questão preocupante, pois a questão de até onde deixar os filhos irem na satisfação dos prazeres é a questão principal.

Mas nas classes menos favorecidas, a questão das satisfações dos prazeres também é muito presente, pois nem tudo depende de ter muito dinheiro, não é verdade? Os pais, de forma geral, lidam com as questões relacionadas a satisfações dos prazeres de seus filhos.

Porém não podemos nos negar a satisfazer os prazeres que são lícitos e, muitas vezes, necessários à vida do ser humano. Todos nós precisamos sentir prazer. A qualidade de vida também se mede pelo acesso ao prazer, não é mesmo? Ir ao cinema, comer uma pizza, assistir um jogo de futebol, namorar… isso tudo são necessidades que temos como seres humanos da contemporaneidade. Pois sentir prazer é uma necessidade básica do ser humano.

O problema em questão, como já havíamos dito, são os limites, ou seja, até onde ir na satisfação dos prazeres. Ou seja, como não nos tornarmos escravos do prazer e termos uma vida equilibrada? Esta é a questão norteadora.

E quando nos encontramos escravos de algum tipo de prazer, como se libertar?

O caminho para a libertação da escravidão do prazer pode ser diferente para cada caso. Mas as psicoterapias são caminhos que podem ajudar as pessoas que estão nessa condição. A psicanálise é a psicoterapia mais presente quando o assunto é o desejo e o prazer humano. Pois na psicanálise o ser humano é visto de modo amplo e que é constituído por partes que são: instintuais (primitivas), racionais e morais. É o que chamamos de Id, Ego e Superego. Estes agentes funcionam de forma não linear no ser humano, mas eles precisam estarem equilibrados para que possamos ser pessoas sadias, o que indica não ser escravos dos prazeres.

O assunto é extenso, mas você pode aprofundar com leituras que estão disponíveis em livros com temas relacionados. Indicamos os livros de Sigmund Freud, que estão disponíveis gratuitamente na internet. Como também de outros autores que falam muito bem sobre este assunto. Tem um livro de minha autoria que também aborda, de modo sintético, temas relacionados ao assunto tratado neste artigo, o nome do livro é Eu Psicanalistas: Reflexões Pertinentes. Boa leitura!

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