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AGENDA 2030: O que piorou e o que melhorou no Brasil desde 1990? Confira lista de indicadores

Redação7 de junho de 20244min0
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Estudo é uma parceria entre pesquisadores do Reino Unido, Brasil e Equador e analisou a evolução de 40 aspectos ligados à saúde e segurança até 2019

Um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido, Brasil e Equador e publicado na revista Public Health revelou o que piorou e o que melhorou no Brasil e no Equador entre os anos 1990 e 2019. Enquanto a cobertura vacinal e a assistência ao parto melhoraram, aspectos como violência sexual e as taxas de mortalidade por suicídio pioraram em nosso país. O estudo levou em conta 40 indicadores ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

A pesquisa também é alinhada com o monitoramento do progresso da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que visa contribuir para o conhecimento sobre saúde global.

“A partir dos dados utilizados, identificamos que Brasil e Equador reduziram substancialmente as incidências de tuberculose e malária e as taxas de mortalidade atribuíveis à água. Ambos os países também ampliaram largamente a cobertura vacinal, em torno de 200%”, explica Laís Cardoso, pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e co-autora do artigo.

Confira os principais indicadores do Brasil

Melhorou:

  • Assistência ao parto qualificada
  • Planejamento familiar atendido por métodos contraceptivos
  • Cobertura universal de saúde
  • Cobertura de imunização
  • Densidade de profissionais de saúde
  • Desnutrição crônica
  • Desnutrição aguda
  • Desnutrição infantil
  • Mortalidade neonatal (morte de um feto ou recém-nascido)
  • Mortalidade materna
  • Mortalidade infantil
  • Prevalências de doenças tropicais negligenciadas
  • Tuberculose e malária
  • Taxas de mortalidade atribuíveis à água, esgotamento sanitário e higiene inseguro
  • Cobertura vacinal (em torno de 200%)

Piorou:

  • Taxa de homicídios (27,5 para 100 mil)
  • Taxa de mortalidade por desastres
  • Prevalência de sobrepeso infantil
  • Incidência de HIV
  • Consumo de álcool
  • Prevalência de violência não íntima entre parceiros
  • Taxa de homicídios
  • Violência física
  • Violência sexual
  • Abuso sexual infantil
  • Taxa de mortalidade por suicídio

Força tarefa

A pesquisa foi conduzida pela Unidade Pesquisa em Determinantes Sociais e Ambientais das Desigualdades em Saúde (Sedhi) e financiada pela agência britânica NIHR.

O estudo foi realizado a partir de uma colaboração entre pesquisadores, no Brasil, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Cidacs/Fiocruz Bahia; no Equador, da Escola de Medicina da Universidade Internacional do Equador; e, no Reino Unido, da Faculdade de Epidemiologia e Saúde da População da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres; da Universidade de Washington; da Universidade de Londres; e da Universidade de Glasgow.

Fonte: O Tempo

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