Vacina tríplice viral: mais de 20% das crianças com até 2 anos em MG não receberam o reforço
A cada dez crianças de até um ano levadas pelos pais ou responsáveis aos postos de saúde para tomar a vacina da tríplice viral (imunizante protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola), duas não são levadas de volta até completar dois anos. Esse é o grande desafio das autoridades de Minas Gerais: fazer com que os pais levem os filhos para completar todo o ciclo vacinal.
“O governo vem fazendo uma série de ações: temos o programa Vacina Mais Minas, no qual as vacinais vão rodar todas as cidades do estado, e os R$ 155 milhões dos bônus aos municípios que vão recuperar as taxas de cobertura vacinal para fazer ações nas escolas”, disse Eduardo Prosdocimi, subsecretário de vigilância em saúde da secretaria estadual.
“Também temos grandes campanhas para evitar a disseminação de fake news e de levar a vacinação para praças, ambientes públicos. O grande objetivo é retomar as coberturas vacinais, fazendo um grande investimento. Vamos virar o jogo e cumprir as metas de vacinação”, completou.
No Calendário Nacional de Vacinação, o imunizante está disponível para pessoas de 12 meses a 59 anos, sendo recomendadas duas doses até 29 anos e uma dose de 30 a 59 anos, em pessoas não vacinadas.
A boa notícia é que, segundo o Governo Federal, o estado não registra casos autóctones (com transmissão em território nacional) de sarampo desde 2020, quando os últimos 22 foram identificados. Na última quarta-feira (5), o país completou dois anos sem casos autóctones da doença, ou seja, sem transmissão em território nacional.
Por isso, a imunização é fundamental. “Manter o nosso cartão em dia é sempre fundamental. As vacinas salvam vidas, as vacinas são seguras e a gente pede esse apoio de toda a população mineira”, finalizou o subsecretário.
Fonte: Itatiaia