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Chega ao mercado nesta sexta (29) o café brasileiro mais caro da história; entenda

Redação26 de junho de 20243min0
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Grão cultivado em São Sebastião da Grama venceu prêmio considerado o ‘Oscar’ do setor e foi vendido a grupos estrangeiros. Donos da marca reservaram uma pequena parte e agora lançam edição de luxo com apenas 200 unidades.

Cafemaníacos de plantão – aqueles que acompanham todas as novidades do setor – vão gostar da notícia. O café Orfeu, aquele que bateu recorde no fim do ano passado ao se tornar o grão natural brasileiro leiloado pelo valor mais alto da história, finalmente chega ao mercado nacional.

Trata-se de um café da variedade geisha cultivado em São Sebastião da Grama (a cerca de 250 km de São Paulo). Ele foi um dos vencedores da edição brasileira do Cup of Excellence, concurso que é considerado o “Oscar dos cafés” .

Na ocasião, cada saca de 60 kg foi vendida pelo equivalente a R$ 84,5 mil, o que corresponde a um valor de R$ 1.410 por quilo.

Foi o maior valor já pago por um café natural brasileiro. Para quem não sabe, natural quer dizer que o café pós-colheita, secou ainda na casca. As três sacas leiloadas no ano passado foram adquiridas pela empresa japonesa Sarutahiko Coffee. Mas a Orfeu conseguiu manter uma pequena parte desse café no Brasil.

Conjunto inclui outro microlote premiado

Agora, o produto campeão está sendo lançado em uma embalagem comemorativa, de luxo por R$ 450. O conjunto inclui outro microlote de um café da variedade arara, vencedor do prêmio Aroma, que não tem o prestígio do Cup of Excellence, mas que também elege alguns dos melhores cafés da safra brasileira.

O kit comemorativo vem com duas garrafas de vidro, com o vencedor de cada um dos concursos. Cada garrafa tem 210 g de café em grãos. Ao todo, serão comercializadas apenas 200 unidades do conjunto.

Elas estarão disponíveis a partir desta sexta (28) pelo site www.cafeorfeu.com.br. O produto é cultivado em uma altitude de 1.570 metros e tem notas de mel, maracujá, caramelo, jasmim, mamão, ameixa e erva-cidreira. Já o arara fica em uma altitude de 1.350 metros e tem acidez elevada e notas sensoriais de limão, rapadura e hortelã.

Fonte: Itatiaia

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