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Levantamento revela queda de 20% nos casos de feminicídio em Minas Gerais

Redação28 de agosto de 20244min0
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Dados mostram que iniciativas como o Emergência MG estão ajudando a salvar vidas, mas o combate à violência contra a mulher continua urgente

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) divulgou um levantamento, com base nos dados da Polícia Civil apontando uma queda de 20,8% nos casos de feminicídio no estado nos primeiros sete meses de 2024. Os números caíram de 101, registrados no mesmo período do ano passado, para 80 neste ano. Esse dado representa um avanço importante, mas é também um lembrete de que ainda há muito a ser feito para combater a violência contra as mulheres.

Esses resultados refletem o esforço conjunto de diversas campanhas de conscientização, como o movimento Agosto Lilás, e a atuação integrada das forças de segurança. No entanto, é fundamental que a vigilância e as ações preventivas e repressivas sejam mantidas, já que cada vida perdida é uma tragédia que afeta não só a família, mas toda a sociedade.

Pioneirismo do serviço Emergência MG

Além dos números de feminicídio, o levantamento também revelou uma leve diminuição nos casos de violência doméstica em geral, com 600 registros a menos em comparação ao mesmo período do ano anterior. Para muitas mulheres, essa queda pode estar ligada ao acesso a ferramentas como o Emergência MG, um serviço pioneiro no país que permite o acionamento das forças de segurança via internet.

O Emergência MG é um recurso vital para mulheres em situação de perigo. Ele possibilita que a vítima chame a polícia, envie fotos, vídeos e sua localização sem precisar falar, usando apenas o chat, o que é crucial em situações em que o agressor pode estar por perto. Assim, o serviço pode ser acionado

discretamente, como quando a vítima está trancada em um banheiro, por exemplo.

Essa inovação tecnológica tem feito a diferença no atendimento rápido e eficaz das forças de segurança, oferecendo uma rede de proteção essencial para as mulheres mineiras. É uma prova de que a tecnologia pode e deve ser usada para salvar vidas, especialmente em situações tão delicadas como a violência doméstica.

Violência psicológica ainda é a mais comum

Outro dado preocupante do levantamento é que a violência psicológica continua a ser a forma mais comum de agressão contra mulheres em Minas Gerais. Manipulações, humilhações e ameaças representam 36% dos registros, superando a violência física, que ficou em 35%. Esse tipo de violência, muitas vezes silenciosa e invisível, pode ter consequências devastadoras e duradouras na vida das vítimas.

Esses números reforçam a necessidade de continuar investindo em educação e conscientização sobre o tema, para que mais mulheres possam reconhecer os sinais de abuso e buscar ajuda antes que a situação se torne ainda mais grave. O combate à violência contra a mulher é uma luta diária e coletiva, que envolve não só o poder público, mas toda a sociedade.

O Emergência MG pode ser acionado pela internet no endereço emergencia.mg.gov.br, pelo aplicativo Governo de Minas – MG App ou via aplicativo de mensagens Telegram.

Fonte: Itatiaia

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