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Outubro Rosa comprova que prevenir é o melhor remédio

Redação11 de outubro de 20244min0
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Para médica da Rede Mater Dei, maioria dos casos de câncer de mama é diagnosticada em fases sintomáticas, o que reforça a importância de consultas regulares

O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, apresenta 95% de chance de cura. O percentual é alto e anima a comunidade médica, ainda mais neste mês quando se celebra a campanha Outubro Rosa, que busca conscientizar as mulheres sobre a necessidade do autocuidado e da prevenção.

Segundo a mastologista a coordenadora da Mastologia da Rede Mater Dei de Saúde, Anna Dias Salvador, menos de 10% dos casos estão relacionados à hereditariedade, e a maioria é diagnosticada em fases sintomáticas, como a detecção de nódulos. Ela reforça a importância de consultas regulares e exames preventivos.

A médica alerta que fatores como estilo de vida, idade e histórico hormonal influenciam o surgimento da doença. Além disso, embora nem todos os nódulos na mama sejam câncer, é importante o acompanhamento médico para o diagnóstico correto, utilizando exames como mamografia e ultrassonografia. A mamografia, recomendada a partir dos 40 anos, é eficaz na detecção de microcalcificações, enquanto a ressonância magnética é indicada para casos específicos, como alto risco genético.

Entre os sinais de alerta estão vermelhidão, alterações no formato da mama, secreções anormais e dor persistente. O tratamento envolve uma abordagem multidisciplinar, com mastologistas, oncologistas, psicólogos e nutricionistas, visando o bem-estar da paciente.

Além do câncer de mama, Anna Salvador aborda outras questões relacionadas à saúde feminina, como a importância do autocuidado desde a primeira consulta ginecológica. “A primeira visita ao ginecologista, idealmente, deve ocorrer quando a menina começa a menstruar ou tiver dúvidas sobre o corpo. Essa consulta inicial é uma oportunidade de discutir saúde menstrual e sexualidade de forma respeitosa”, defende.

Outro tema destacado pela médica é a infecção por HPV, principal causador do câncer de colo do útero. A vacina contra o HPV é indicada para pessoas entre 9 e 26 anos, e o diagnóstico precoce é crucial para o tratamento eficaz.

A médica também menciona a endometriose, condição em que células do tecido uterino se movem para fora do útero, causando dor e desconforto. O tratamento envolve uma combinação de medicamentos, terapias e, em alguns casos, cirurgia. A candidíase, infecção fúngica comum, é outro problema enfrentado por muitas mulheres, e seu tratamento depende de um diagnóstico preciso.

De acordo com ela, cistos simples nos ovários, geralmente benignos, podem causar sintomas como dor abdominal e alterações menstruais, e o acompanhamento médico é fundamental para monitorar esses casos. O desequilíbrio hormonal, que pode ocorrer em diversas fases da vida da mulher, também requer atenção. “Sinais como alterações no ciclo menstrual, ganho de peso e acne persistente devem ser avaliados por um especialista”, reforça.

A especialista ressalta que a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é uma opção para aliviar os sintomas da menopausa, mas sua indicação deve ser individualizada, considerando os riscos e benefícios. O cuidado com a saúde óssea durante a menopausa também é fundamental, especialmente para prevenir a osteoporose, uma condição que enfraquece os ossos. “A prática de exercícios físicos, consumo de cálcio e vitamina D, e exames regulares são recomendados para manter os ossos saudáveis”, acrescenta.

Para Anna Dias Salvador, essa abordagem integrada, que vai da prevenção ao tratamento, é essencial para garantir a saúde e bem-estar das mulheres em diferentes fases da vida.

Fonte: Itatiaia

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