Setor de serviços de MG tem desempenho abaixo da média nacional em agosto, aponta IBGE
O setor de serviços registrou uma queda de 1,1% em Minas Gerais na passagem de julho para agosto, mais intensa do que a contração da média nacional (-0,4%). Na comparação com agosto de 2023, o setor registra uma expansão de apenas 0,3% em Minas Gerais, segundo divulgou nesta sexta-feira (11/10) o IBGE.
Com o resultado de agosto, o setor de serviços em Minas Gerais está operando 2,5% abaixo do pico atingido em abril de 2024 e 31,6% acima do nível pré-pandemia, desempenho que é mais do que o dobro da média nacional (15%).
“Alguns segmentos do setor de serviços, como serviços prestados às famílias e serviços de informação, fecharam agosto com um forte crescimento em Minas Gerais em relação ao mesmo mês de 2023”, afirma Heliezer Jacob, economista do C6 Bank.
Por outro lado, ele destaca que a categoria que engloba serviços de gestão de resíduos e atividades auxiliares do sistema financeiro, por exemplo, registra uma queda de 8,1% frente a agosto do ano passado em Minas Gerais. “Outro segmento que teve uma forte retração no mesmo período no Estado foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares”, diz o economista.
Nacionalmente, o volume de serviços prestados caiu 0,4% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta sexta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 1,2% para avanço de 0,2%%.
Na comparação com agosto do ano anterior, houve elevação de 1,7% em agosto de 2024, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 2,8% a 5,0%, com mediana positiva de 3,6%.
A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de elevação de 2,7%. Em 12 meses, os serviços acumulam alta de 1,9%.
A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 0,1% em agosto ante julho. Na comparação com agosto de 2023, houve avanço de 7,5% na receita nominal.
(Com Agência Estado)