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Extremos Climáticos é pauta do Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas

Redação1 de novembro de 20245min0

O IFSULDEMINAS- Campus Muzambinho em parceria com a GSC Eventos Especiais promoveu a 21ª edição do Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas (CNMA). O evento aconteceu de 22 a 25 de outubro, no Espaço da Urca, com a temática de discussão: “Extremos climáticos: riscos atuais e impactos futuros”.

Especialistas de diferentes áreas do conhecimento contribuíram cientificamente com a divulgação de pesquisas, compartilhamento de dados e na construção cidadã do engajamento social para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

A organização do CNMA contou com uma comissão organizadora composta por pesquisadores de Instituições de Ensino, Prefeituras, ONG´s, membros da sociedade civil e de atores sociais envolvidos com as causas ambientais.

A programação contou com mesas de discussão, palestras, conferências, painéis, visitas técnicas, minicursos, e a apresentação de trabalhos científicos.

No primeiro dia, uma forte comoção se juntou aos participantes, antes da composição da mesa central para a abertura das atividades acadêmicas: a homenagem ao Professor Paulo Sérgio Lúcio, Meteorologista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), falecido há dois meses antes do evento. O pesquisador foi o propositor do tema central de 2024.

A conferência de abertura foi realizada pelo Prof. Dr. Francisco Assis Mendonça, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que evidenciou a importância do envolvimento da comunidade local para alcançar resultados promissores ao nível global, bem como destacou a manutenção da esperança realista para o fortalecimento de ações atuais para um futuro que não está tão distante quanto pensamos que estivesse.

Pautas de importância sustentável como a influência dos agentes sociais no aquecimento global, juventude – meio ambiente – mudanças climáticas, impactos e cenários para a Amazônia, colapso climático, alagamentos em São Paulo, adaptação e resiliência, gestão e governança hídrica, desinformação climática, comunicação, relação entre as mudanças climáticas e o aumento da frequência de extremos climáticos, entre outras, foram discussões que promoveram profundas reflexões no público presente.

De acordo com o Presidente do CNMA, Prof. Claudiomir Silva Santos: “Para nós enquanto Instituição pública e de qualidade, fornecer instrumentos acadêmicos e científicos para sociedade é cumprir o nosso propósito! Não temos mais como transferir as responsabilidades da presença dos extremos climáticos do hoje para o amanhã. E isso foi expresso na procura dos congressistas pelo evento e pelos 500 artigos acadêmicos submetidos e a ocupação do auditório que chegou a 600 congressistas nos 04 dias. Dos quais estudantes, profissionais, pesquisadores e sociedade civil”.

O prof. Fabrício Santos Ritá, membro da Comissão Organizadora destaca: “A pesquisa e a ciência precisam de espaços de discussão e de democratização de acesso a informação. O congresso desempenha esse papel de fundamental importância e une parceiros e idealizadores pelas causas ambientais e em defesa da ciência!”

O encerramento da edição foi realizado pelo Ms. Ergon Cugler, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) com a conferência “Inteligência artificial, desinformação e extremos climáticos”, destacando os impactos da desinformação para as ações conjuntas em prol da sustentabilidade e da preservação do planeta.

Em 2025, o CNMA acontecerá de 23 a 26 de setembro.

Confira os momentos da 21ª Edição do CNMA.

Texto: Fabrício Santos Rita MTE 22.440/MG

Imagens: Comissão Organizadora do Evento

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