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Caso suspeito da ‘doença da vaca louca’ é investigado em Minas Gerais

Redação12 de novembro de 20246min0
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Paciente está internado em Caratinga, na Zona da Mata

Um homem, que não teve a idade divulgada, foi internado em Caratinga, na Zona da Mata, com sintomas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ). A variante da enfermidade, a vDCJ, está associada à transmissão pelo consumo de carne e subprodutos bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como “doença da vaca louca”.

Conforme o governo de Minas Gerais, o paciente é idoso. Ele seria da cidade de Ubaporanga, na Zona da Mata. O estado de saúde dele não havia sido informado até a publicação desta matéria.

Apesar de a possibilidade de a enfermidade relacionada à ‘doença da vaca louca’ não estar descartada, o governo de Minas Gerais afirma que o caso do paciente provavelmente é de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) na forma esporádica, ou seja, sem relação com a ‘doença da vaca louca’.

“A maioria dos casos de DCJ acontece pela forma esporádica (85%). Afeta geralmente pessoas entre 55 a 70 anos (média de 65 anos) e é discretamente mais prevalente em mulheres. O caso do município de Caratinga trata-se de paciente idoso com alterações neurológicas”, informou.

O governo de Minas também explicou que a identificação da proteína 14-3-3 no líquor tem um alto grau de especificidade e sensibilidade para o diagnóstico das formas de DCJ. Porém, a confirmação definitiva do resultado só é possível por  exame neuropatológico de fragmentos do cérebro pós-mortem.

O caso segue sendo acompanhado, segundo o governo de Minas, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs Minas) e da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano.

Entenda as doenças

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ): 85% dos casos acontecem pela forma esporádica e afetam, em geral, pessoas de 55 a 70 anos. Essa forma da enfermidade não apresenta causa e fonte infecciosa conhecida. Entre os sintomas estão desordem cerebral com perda de memória, perda da capacidade de comunicação e tremores.

Variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ): está associada ao consumo de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como ‘doença da vaca louca’. As vítimas, em geral, são pessoas abaixo dos 30 anos. Entre os sintomas estão enfraquecimento ou perda de algum dos sentidos, agitação e irritabilidade.

Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como ‘doença da vaca louca’. A enfermidade ocorre por meio da ingestão de carne e subprodutos bovinos contaminados, principalmente farinhas de carne e ossos de animais infectados. Entre os sintomas estão alterações neurológicas, comportamentais e agressividade.

Leia nota do Governo de Minas na íntegra

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que não há confirmação de caso da Doença da Vaca Louca no estado.

O caso noticiado no município de Caratinga trata-se de provável Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) na forma esporádica.

A maioria dos casos de DCJ acontece pela forma esporádica (85%). Afeta geralmente pessoas entre 55 a 70 anos (média de 65 anos) e é discretamente mais prevalente em mulheres. O caso do município de Caratinga trata-se de paciente idoso, de 78 anos, do sexo masculino, com alterações neurológicas.

A identificação da proteína 14-3-3 no líquor tem um alto grau de especificidade e sensibilidade para o diagnóstico das formas de DCJ. No entanto, a confirmação definitiva só é possível por meio de exame neuropatológico de fragmentos do cérebro, em caso de óbito.

A variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ) é que está associada ao consumo de carne e subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (conhecida como Doença da Vaca Louca). Essa doença acomete predominantemente pessoas jovens, abaixo dos 30 anos, o que não é o caso do paciente em questão.

A SES-MG permanece acompanhando o caso, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs Minas) e da Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano.

Fonte: O Tempo

Redação


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