Caso de adolescente ferido em abordagem policial na zona rural gera controvérsia nas redes sociais
Redação
O incidente aconteceu quando o adolescente foi abordado por um policial civil enquanto pilotava uma motocicleta sem documentação, sendo atingido com uma coronhada e chutes. A versão apresentada pelos familiares do menor fala em abuso de poder por parte do policial, enquanto o investigador se defende alegando que agiu em legítima defesa.
De acordo com as informações divulgadas nas redes sociais, o adolescente estava sem a documentação da moto e, durante a abordagem, reagiu, o que teria resultado nos ferimentos. Um familiar do menor comentou: “Não estou defendendo ele, pois estava errado em andar de moto de nota, mas com ladrão a polícia não faz isso, e agora com uma criança?”. O comentário gerou uma forte discussão, dividindo opiniões sobre o comportamento do policial.
Por outro lado, o policial civil envolvido no caso apresentou uma versão diferente dos fatos. Ele afirmou que estava realizando uma abordagem a dois adolescentes, sendo um o condutor da moto. Segundo o investigador, o adolescente tentou fugir da ação policial, o que resultou na queda da motocicleta. Na sequência, o menor teria retirado o capacete e, em um momento de confusão, agredido o policial na cabeça. O investigador alegou que estava com a arma em uma mão e o adolescente com a outra, e que, ao reagir, a arma acabou atingindo o supercílio do menor.
O adolescente, por sua vez, relatou que se sentiu ameaçado pelo policial, pois acreditava que estava sendo atacado por um criminoso, já que o investigador estava à paisana e não utilizava um carro oficial. O policial, no entanto, afirmou que se identificou como parte da polícia durante a abordagem, mesmo estando sem uniforme.
De acordo com o policial civil, a motocicleta em questão estava sem placa e apresentava adulteração no chassi e motor, o que reforça sua versão de que a abordagem tinha um caráter de segurança pública. O investigador ainda reiterou que sua intenção nunca foi ferir o adolescente, mas sim se defender de uma agressão durante a abordagem.
